sexta-feira, 27 de novembro de 2015

CELEBRANDO A INGRATIDÃO

Sei que o título parece estar errado, pois quando se pensa em celebração se pensa em alegria, reconhecimento, gratidão. E é dessa forma que o Senhor quer que vivamos a vida: a cada dia reconhecendo a graça e o amor do Senhor sobre nós. Entendendo que nas mais pequeninas e aparentemente insignificantes coisa, está o cuidado e a provisão do Senhor. Porém, não é assim que muitos têm encarado a vida. Hoje temos a cultura de analisarmos a nossa história por aquilo que não temos. Há um desejo quase crônico por querer sempre mais. De não se encontrar satisfação naquilo que alcançamos ou possuímos. As filhas da sanguessuga (Pv. 30.15) encontraram terreno fértil para se proliferar em meio a essa perspectiva distorcida de existência. Com essa visão, aquilo que é motivo de festa se torna sem alegria e pungência. Prefere-se viver lamentando pelo que não tem do que ser grato pelo que tem. E isso traz consequências danosas para a vida de um cristão. É a isso que chamo de Celebração da Ingratidão. Alguém que vive na celebração da ingratidão desenvolve uma visão distorcida de Deus, e não consegue adorá-lo em espírito e em verdade. Ao reclamarmos da vida e desenvolvermos uma atitude de mesquinharia, estamos reclamando do próprio Deus. A murmuração está equiparada a rebeldia contra a Palavra do Senhor e ao pecado de feitiçaria. Quando investimos nosso tempo em lamentar nossas dores, insatisfações, criticas estamos dizendo que Deus não tem cuidado de nós, que não podemos confiar nele e que ele está sendo injusto. Também, quem vive Celebrando a Ingratidão perde seu sentido de existência. Sua vida está tão centrada em si mesmo que ela se esquece que seu comprometimento maior é com o Senhor e seu Reino. Lembro-me de Jó (13:15) afirmando: “Ainda que Ele me mate, eu esperarei nele”. São tantas angustias, tanta depressão, tanta ansiedade que advém pelo simples fato de não sabermos nos satisfazer com o que estamos vivendo e sermos gratos. E muitas vezes não percebemos que nós simplesmente não usufruímos do muito que Deus tem para nós simplesmente porque não sabemos nos alegrar e agradecer pelo pouco recebido. Essa cultura da insatisfação afasta de nós as mãos graciosas do Senhor. Alguém que vive na Celebração da Ingratidão também é alguém que não consegue se relacionar integralmente com os outros em laço de amor e comunhão. Muitas vezes é nem mais fácil chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram. Para o derrotista, a vitória dos outros é ofensa pessoal. A inveja, a mágoa geram as criticas, a intriga, a maledicência. São pessoas assim que andam pelos corredores, criticando, falando mal dos outros e tentando promover a discórdia e a dissenção. O murmurador é toxico. Ele é capaz de destruir a harmonia e a motivação de um grupo. Por isso, não podemos viver a Celebração da Ingratidão. Precisamos fazer como o salmista, pedir a Deus que abra nossos olhos para vermos as maravilhas que ele tem feito. Sl. 119:18. Entender que a graça de Cristo lá na cruz é motivo suficiente para enfrentarmos todas as dores, crises, angustias e carências com fé e gratidão. E percebermos que juntamente com a salvação o Senhor tem nos dado de sua provisão, de seu cuidado e de sua paz. Se atendermos ao apelo do autor do hino 329 do CC: “Conta as bênçãos, conta quantas são. Recebidas da divina mão. Uma a uma, dize-as de uma vez, Hás de ver surpreso quanto Deus já fez.” Tome uma decisão pessoal, diga ao Senhor que você não viverá Celebrando a Ingratidão, mas que celebrará sempre ao Deus vivo, e que não permitirá que surja em seu coração raiz de amargura (Hb. 12.15) que venha te tirar o desejo de viver plenamente a gratidão ao Senhor. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PAI NOSSO, PAI EM NOSSA CASA

Como um pai se enternece pelos filhos, assim, semelhantemente, o SENHOR tem compaixão de todos aqueles que o temem. Sl. 103:13 Ser pais é mais que dar cria. Gerar todo animal o faz, mas Deus deu ao homem uma capacidade especial que é o senso de paternidade. Ser pai é amar, acolher, cuidar, prover e conduzir num processo de crescimento e busca de maturidade e independência. Todo pai, recebe um propósito que vai além do biológico. É a consciência de uma paternidade espiritual, de servir de modelo para a figura de Deus na sua casa e na vida de seus filhos. Assim, ser pai é ter um chamado sacerdotal. É se tornar o ministrador espiritual de sua casa. De sua mão é plantada a semente da benção, da fidelidade e do temor ao senhor, bem como da maldição, da infidelidade e da impiedade. Dentro de casa cabe ao pai ser o condutor do relacionamento da família com Deus. Ele é quem ensina à esposa, quem responde as questões dos filhos, quem repreende o inimigo à porta e não permite a entrada do mau em seu lar. O pai também desempenha um papel na formação do caráter da casa. Ele é o modelo de integridade, de honestidade e de ética. Sua função é ensinar valores que formarão a maneira de seus filhos verem o mundo. Na sua mão está a colocação dos limites, da disciplina com amor e do respeito mútuo. Pais que não assumem o papel de formadores de seus filhos os deformam, e por mais que tente fazer deles bons religiosos, bom cidadãos e boas pessoas, não conseguirá apontar para eles o caminho da submissão, da rendição e do temor ao Senhor. O pai ainda possui uma missão soteriológica. O pai é um instrumento para que seus filhos conheçam a graça de Deus e sejam tocados pelo Espírito Santo. Cabe a ele dar o testemunho da redenção em Cristo Jesus. A viver os princípios de uma vida santa e transformada, e desde a tenra idade, incutir nas crianças os rudimentos da fé. Quando os filhos chegam a uma idade de discernimento, o pai deve ser quem vai apresentar-lhe o plano de salvação, Dessa forma, nós construímos a maior visão de intimidade espiritual que o ser humano tem de Deus: “Pai Nosso”. Um pai zeloso, cuidadoso e amoroso. O pai que nos ama e prove para nós suas bênçãos, suas ordenanças e sua vontade. Um pai que nos conduz no centro de sua vontade.

terça-feira, 14 de julho de 2015

VIVENDO A INTIMIDADE COM DEUS Isaias 55: 6- 13

O grande doador nos deu uma vida abundante. Essa vida é fruto de uma intimidade pessoal com o Senhor. Alguns acham que essa plenitude de vida é algo mágico, que vem simplesmente por causa de nossa disciplina religiosa, caindo do céu em um pacote pronto para nós. Muitas vezes no contentamos a uma vida comum, simplesmente porque não queremos experimentar um processo de aperfeiçoamento. O profeta Isaias, em nome do Senhor, nos desafia a vivermos princípios que no levaram a usufruir dessa vida abundante. O primeiro é Buscar ao Senhor e invoca-lo. Buscar ao Senhor fruto do reconhecimento de quem Deus é, e de quem nós somos. É confessar nossa limitação, incapacidade e pequenez para conduzir nossa história, e entregarmos tudo nas mãos do Senhor. É uma atitude de rendição, de submissão plena. O outro passo é o da transformação. Entregar-se ao Senhor significa aceitar viver uma nova vida em Cristo. Ser mudado e moldado dentro da vontade do Senhor. É entender que meu caminho, isto é, minha forma de ser, de me comportar, de agir, não são os caminhos do Senhor. Que meus pensamentos, desejos e emoções não são como os do Senhor. Deus tem caminhos mais elevados para trilharmos e sonhos maiores para realizarmos. Entregar o caminho ao Senhor, ser transformado pela renovação de nossa mente, é parte do processo para experimentarmos a abundancia da graça de Deus em nós. Finalmente, tenha atitude de fé na Palavra. Creia que sua realidade será transformada pela presença do Senhor. A Palavra do Senhor tem poder curativo e transformador. Ela é um agente de cumprimento da vontade do Senhor em sua vida. Essa Palavra vai cumprir o propósito de sua missão, fazer com que sua vida se torne um solo propício para a frutificação. Assim, você poderá experimentar sua vida mudar. A alegria vai fazer parte de sua vida, e a paz te conduzirá na sua caminhada. A adoração e os cânticos de júbilo marcarão o ambiente onde você estiver, e sua vida será um instrumento de glorificação ao Senhor. Seus espinhos e sarças se transformarão em pinheiros e murta, e você será testemunho da glória do Senhor por onde for. Não aceite uma vida na linha da mediocridade dessa vida. Creia que Deus, o grande Doador, tem derramado sobre sua vida abundancia de bênçãos, para você ser um abençoador de vidas.

domingo, 12 de abril de 2015

UM LUGAR SEGURO PARA ESTAR! (SALMO 91: 1-3)

O salmo número 91 é um salmo de proteção. Muitos são os que o vêem como um amuleto místico, como uma magia, para ser pronunciada na hora do perigo. Lembro-me de um irmão que, compartilhou a experiência de, antes de conhecer a Jesus, viver nas drogas e fazer parte de um grupo de assalto a bancos. Sempre antes de ir executar algum "trabalho", a quadrilha dava as mãos e recitava o Salmo 91 para invocar proteção. Na verdade salmista declara nessa poesia, sua confiança plena no Senhor, que o ampara em meio aos mais terríveis ataques; e manifesta sua fé nos livramentos que Ele lhe traz por causa de um relacionamento pessoal de submissão e intimidade com Ele. Habitar no esconderijo do altíssimo. A palavra habitar tem a mesma raiz de Tabernáculo que significa fazer morada. Habitar aqui denota uma permanência. Ficar ali, fazer do Esconderijo do Altíssimo um lugar para estar. Não é lugar de passagem, não é uma rota de fuga ou um lugar de passeio, é sua morada. A expressão Altíssimo: El Elyon (O plural de majestade, significa o Incomparável Supremo) Ela aparce mais de trinta vezes no Antigo Testamento. Manifesta a glória do Senhor, o colocando como único em autoridade e majestade. É preciso ter em mente que o Senhor nosso Deus é único. Não tem como morar em seu esconderijo sem ter uma visão do temos da majestade do Senhor. (Isaias 6:5) Deus tem um esconderijo? Onde fica? Os religiosos judeus entendiam o esconderijo como o Templo, um lugar de refúgio. Alguns cristãos o identificam com a Igreja. Porém esse pavilhão, tabernáculo ou santuário, é a presença de Deus. Assim, o esconderijo não é um lugar, mas é O Próprio Deus. Aquele que se abriga no Senhor; Sl 27:5, Sl 31:20, Sl 61:4 Sl 27:5 Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha. Sl 31:20 Tu os esconderás, no secreto da tua presença, dos desaforos dos homens; encobri-los-ás em um pavilhão, da contenda das línguas. Sl 61:4 Habitarei no teu tabernáculo para sempre; abrigar-me-ei no esconderijo das tuas asas. (Selá.) Descansar à sombra do onipotente. Descansar é uma manifestação de confiança, segurança. Proteção contra o sol causticante do deserto, lugar de refrigério. É a mesma conotação do Salmo 121: 5. A expressão onipotente é El shaday e aparece 48 x no Antigo Testamento, sendo 31 em Jó. Significa todo poderoso. Foi assim que ele apareceu a Abraão, quando este tinha 99 anos, e lhe fez promessas que só Ele poderia cumprir pois pode todas as coisas. "O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita" (Sl.121:5); "Guarda-me como à menina do olho; esconde-me debaixo da sombra das tuas asas" ( Sl 17:8 ); "Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro" ( Is 25:4 ). Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, nele confiarei. A proteção que encontramos quando habitamos no esconderijo do altíssimo é que nos faz ter a certeza de afirmamos que Ele é o nosso refúgio e a nossa Fortaleza. É nele que depositamos a nossa confiança. A presença do Senhor nos garante segurança, provisão e descanso.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Vivendo a justificação em Cristo

Rm. 8: 31 a 39 A carta de Paulo aos Romanos é tão importante, que Lutero afirmava que ele é o “Evangelho de Paulo. Calvino dizia que se alguém tiver contato apenas com esse livro da Bíblia, tem plena condição de entender sobre a graça do Senhor e ser salvo. “Que diremos pois diante dessas coisas”. Isto se refere não apenas aos versículos do capítulo 8, mas a tudo o que o apóstolo escreveu até esse ponto. O capítulo 8 é uma transição entre os ensinos teológicos que fundamentam a argumentação paulina sobre a salvação (1 a 7) e a prática de uma vida redimida pela graça do Senhor (8 a 16). É nesse contexto que o apóstolo escreve uma expressão de adoração e louvor, enfatizando a base para uma vida de prática de fé, em Cristo Jesus. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Este “se” não é uma dúvida, mas uma confirmação. “Como certamente ele é”! Esta é uma convicção de fé. Temos Deus como companheiro de luta, ele está ao nosso lado. A única coisa de que o pecador necessita, acima de todas as outras coisas, é estar bem com Deus, e isso não pode ser obtido pelo exercício ou mérito humano. É um dom gratuito de Deus, e só é obtido pela fé. Diante desta realidade de justificação pela graça, como devemos nos portar então? LIVRES DE QUALQUER CONDENAÇÃO. “Quem Nos acusará?” Rm. 8.1 katakrima – Sentença adversa, condenação. Paulo usa um termo que se refere a uma acuação formal, chamar em questão, processar. Isaias 50:8. Não significa que somos perfeitos, ou puros, mas que nossos pecados não definem quem somos. Deus entregou seu filho por nós. Isso nos justifica e tira de nós a condenação do pecado e nos transforma em filhos de Deus. Não há mais acusação pois é Deus quem nos justifica Quem nos condenará (particípio presente): Eikaleo: Uma acuação formal, chamar em questão, processar. Zc. 3 Indica uma ação continuada. É o peso de uma condenação constante. Em Cristo Jesus nós somos totalmente libertos do peso e da condenação do pecado. DESFRUTANDO DO ACESSO A DEUS. Quem nos separará? Provações e privações não são sinal da ausência de Deus para aqueles que estão nele! Quando somos alcançados pela graça do Senhor passamos a ter acesso direto ao Senhor. A presença redentora de Jesus nos dá condições de enfrentarmos as lutas e dificuldades da vida. O amor de Cristo para conosco não está condicionado às circunstâncias. Por maior que sejam as lutas e as provações, nós podemos enfrenta-las convictos do cuidado do Senhor sobre nós. Esse amor é muito maior que a vida, e nos conduz à entrega total. A verdadeira conversão nos leva a sacrificar tudo em prol do Reino. Viver o dia a dia buscando em primeiro lugar o Reino MAIS QUE VENCEDORES. Paulo declara que nós em todas essas coisas, somos mais que vencedores. A ideia e de uma vitória total, plena, absoluta. Não devemos andar com uma postura de derrotado diante das provações e dificuldades. Deus nos dá vitória completa contra principados e potestades. A autoridade que possuímos, pela graça de Jesus, nos garante que nem anjos nem demônios, nem poder algum é capaz de tirar de nós aquilo que é mais precioso: o amor de Deus. Pois embora possamos sofrer derrotas a vitória está garantida, mesmo por meio dela. Rm. 8:22 Por termos derrotado os poderes malignos, dominadores da alma pecaminosa. Por termos uma vitória plena, pois nos está garantida em Cristo a vida eterna. Essa vitória é sobre o passado: Traumas, culpas e mágoas; sobre o presente: Lutas, provações e quedas; e sobre o futuro: a morte e a condenação do inferno. Temos vitória plena em Cristo Jesus. Essa é a base de nossa vida cristã, uma vida conduzida pela graça redentora de Jesus Cristo. Por isso, persevere, lute e triunfe em o nome de Jesus.

segunda-feira, 16 de março de 2015

DESCOBRINDO UM PROPÓSITO PARA NOSSA VIDA

Eclesiastes 1: 2, 3 Quando não definimos um propósito para nossa vida fica muito fácil perder o rumo. Uma leve mudança no direcionamento de nossa existência pode nos afastar totalmente de nossa meta. Muitas pessoas infelizmente, vivem uma vida cristã sem saber o que Deus tem proposto para elas. Não conseguem viver uma vida plena de satisfação, simplesmente porque não sabem qual é a razão de sua vida. Quando não sabemos para que estamos aqui fica difícil ter um senso de realização, de satisfação. O sábio Salomão é um exemplo disso. Quando jovem, começa seu reinado cheio de entusiasmos, determinado a ser instrumento nas mãos de Deus. Na ora de pedir algo ao Senhor, não teve dúvida, colocou o chamado em primeiro lugar e pediu sabedoria para poder reinar de acordo com a vontade do Senhor. Porém no decorrer de sua existência, ele perdeu de vista esse propósito, e passou a priorizar outros valores. Buscou preencher seu vazio existencial com prazeres, mulçher5es e festas, e não conseguiu. Buscou realizações intelectuais as e se aprofundou em sabedoria, ciência e pesquisa. Escreveu livros e foi reconhecido como um dos mais sábios de seu tempo, mas isso não o satisfez. Investiu em grandes obras. Construiu palácios, templos, pavimentou estradas e edificou monumentos, sem contudo achar nisto satisfação. Foi notável negociante. Comprou e vendeu e ajuntou muito dinheiro, mas chega no fim afirmando que tudo isso foi à toa. Perdeu tempo, vigor e saúde, e chega ao fim da vida cansado, frustrado e decepcionado. É por isso que ele escreve este livro, Eclesiastes. Para orientar às gerações vindouras, que a maior tragédia que pode existir na vida de uma pessoa é uma existência sem propósito. As pessoas mais felizes na vida não são aquelas que ajuntam tesouros o conquistam fama e prestígio social, mas aquelas que fizeram de sua vida um instrumento para transformar as pessoas. Deus te chamou com esse propósito. Fomos enviados com uma missão, e só seremos plenamente felizes se conseguirmos cumprir a missão de Deus para nós. Lembre-se, Deus te chamou, te salvou e te ungiu para que você seja um abençoador de vida. O sentido de sua existência não está em você, está em Deus. O propósito de sua vida é muito maior que realização pessoal, paz de espírito ou mesmo felicidade. O propósito de Deus é que ele seja glorificado através de você. Assim termina, o sábio, a sua orientação: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” Ec. 12:13-14 PERGUNTAS PARA COMPARTILHAR 1- Você já sentiu, ou sente, a falta de um vazio existencial? Uma falta de um propósito para sua vida? 2- Como lidar com as muitas “prioridade” que surgem diante de nós no dia a dia? Como você tem feito? 3- Apesar de todos os argumentos ao meu redor, como posso trabalhar a afirmação de que eu não sou o foco?

sábado, 14 de março de 2015

RECOMEÇANDO PELA FÉ

Lucas 7: 36- 50 O texto fala sobre a ida de Jesus à casa de Simão, onde surge uma mulher prostituta, que exercia a sua profissão naquela comunidade. Diante de Jesus aquela mulher não consegue se conter e chora, suas lágrimas molham os pés de Jesus. Ela então seca-os com seus cabelos e unge os pés de Jesus com um caro perfume. Mas os homens do banquete não enxergavam o arrependimento, a fé e a devoção. Só viam uma prostituta a seduzir um homem. Todos já pensavam nisto quando Jesus propôs a parábola Na parábola a mesma graça é estendida a ambos os devedores. A diferença entre eles é o valor da dívida. Mas quanto a dívida, quanto a incapacidade de pagar, quanto a sua necessidade de perdão eles eram iguais. Jesus volta-se para o seu hospedeiro e faz uma coisa inédita para os costumes orientais, critica a hospedagem e mostra que se existe algum pecador naquela sala era Simão e não a mulher, pois esta já havia sido perdoada. Olhando para esta cena podemos aprender várias lições sobre a fé. Vejamos algumas delas: ARREPENDIMENTO E FÉ ANDAM JUNTOS O Sermão e os feitos de Jesus promoveram naquela mulher verdadeiro sentimento de pecado e profundo desejo de mudança de vida. É isto que a bíblia chama de arrependimento. Há diferença entre arrependimento e remorso. O arrependimento é a dor da alma que nos impulsiona a mudar de vida. A oferta do ungüento representava a determinação de mudança de vida. Mas nós mesmos sabemos que todo o desejo de mudança que temos é incapaz de garantir a nossa transformação, por isso arrependimento e fé precisam caminhar juntos em nossa experiência O arrependimento nos faz ver a realidade do nosso pecado. Faz-nos desejar ser diferente. Conduz-nos a algumas entregas, mas é a fé em nosso Senhor Jesus Cristo que libera poder do céu que garante a nossa transformação e restauração. Quando lutamos só com nossas forças nem sempre vencemos, mas quando o poder de Deus se manifesta em nós na medida da nossa fé, somos mais do que vencedores. FÉ EXIGE CORAGEM Esta mulher foi uma heroína. É preciso ter coragem para se aproximar de Jesus. É preciso ter coragem para enfrentar o olhar da crítica de tantas pessoas que a julgavam sem conhecer o seu coração. É preciso ter coragem para se quebrar os vínculos do pecado. É preciso ter coragem para mudar e para vencer. É por isso que a Bíblia diz que os covardes não entrarão no céu pois nunca terão este tipo de coragem. Você tem tido coragem para viver pela fé? Hoje o Senhor pede de você a coragem de crer na maneira como ele trabalha a transformação e a restauração em nossas vidas. Coragem para seguir a trilha da fé em Jesus. A coragem da fé é nos ensinada pelo Senhor em pequenas e grandes coisas. A ADORAÇÃO DA FÉ A verdadeira fé gera em nós uma adoração diferente. Pois ela reflete os sentimentos de quem reconhece a sua impotência e que ao mesmo tempo se vê como fruto de uma graça tão grande. É impossível não se tornar um apaixonado pelo Senhor Jesus. Alguém que com sinceridade reconhece que foi redimido, salvo e transformado pelo poder do seu Senhor Por isso ela não é apenas o reflexo de uma tradição religiosa, mas vem envolvida no amor de quem experimentou o perdão redentor de Jesus Por isso em alguns momentos ela se tornará irritante, parecendo até desmedida para aquele que nunca experimentou o amor redentor de Cristo, mas para outros será impressionante. Uma revelação viva de fé e esperança para todo aquele que crê. PERGUNTAS PARA COMPARTILHAR 1- Gestos de arrependimento e fé podem ser confundidos e até mesmo sofrer resistência. Você já passou por ocasião em que seus atos foram mal interpretados? Como se sentiu? 2- Arrependimento implica em mudança de vida. Qual a principal barreira para o arrependimento genuíno? 3- Ofertar é uma expressão de adoração e submissão. Como você tem vivido sua vida de ofertante?

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