quarta-feira, 3 de agosto de 2016

A GRAÇA QUE POUCOS DESEJAM

II Cor. 8. 1- 9 
• 1Irmãos, quero que saibais como a graça de Deus foi concedida às igrejas da Macedônia, 
• 2pois a intensidade da alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em riqueza de generosidade, e isso em dura prova de tribulação. 
•3Porque posso dar testemunho de que deram de livre vontade na medida dos seus bens, e até mesmo acima disso, 
• 4pedindo-nos, com muita insistência, o privilégio de participar da assistência em favor dos santos. 
• 5E não somente fizeram o que esperávamos, mas primeiramente deram a si mesmos ao Senhor, e a nós pela vontade de Deus. 
• 6De modo que pedimos a Tito que, assim como já havia começado, também completasse entre vós essa expressão de bondade.
• 7Portanto, assim como tendes transbordado em tudo, em fé, em palavra, em conhecimento, em toda a preocupação e no amor que temos despertado em vós,* vede que também transbordeis nessa expressão de bondade. 
• 8Não digo isso como quem dá ordens, mas para provar a sinceridade de vosso amor, mediante a comparação com a dedicação de outros. 
• 9Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, tornou-se pobre por vossa causa, para que fôsseis enriquecidos por sua pobreza. 

Graça é favor não merecido. Cremos que, por Jesus, Deus nos deu a graça de participarmos de sua gloria e redenção. Porem existe um aspecto da graça que poucos conhecem: A graça do sacrificio, da abnegação, privilégio que o Senhor nos concede de sofrermos e perdermos em seu nome. (Fp. 1.29).
Paulo escreve aos cristãos da Macedônia e os elogia por sua generosidade em cooperar com a obra de Cristo. Essa foi a graça de Deus concedida a eles: Poder em sua pobreza, de maneira sacrificial, cooperar com o Reino de Deus!
Quando falamos em cooperação financeira o que vem à sua mente? Com certeza, para muitos, vem a mente os vendilhões da religião, que buscam enganar os mais simples e buscam granjear riquezas às custas da fé.
 Hoje muitas pessoas tecem argumentos acerca de dízimos e ofertas, mas para não cooperarem. A motivação é mesquinha e avarenta.
Jesus ou Mamon: Mamon se refere a uma entidade demoniaca que usa a riqueza para seduzir as pessoas. Ele representa o terceiro pecado capítal e na mitologia babilônica é um dos sete príncipes do Inferno, o anticristo, devorador de almas. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os humanos para obter suas almas.
Mamon age na vida das pessoas em dois aspectos, relacionados à riqueza: A ganância e a avareza. 

Esse aspecto de nossa vida é tão importante, que a bíblia fala muito sobre o dinheiro e riquezas, mais do que sobre o inferno.
• Jesus falou 90 vezes sobre o dinheiro.
• Dos 107 versículos do sermão do monte, 22 se referem as finanças.
 • Das 49 parábolas, 24 fazem menção sobre dinheiro e bens materiais.

O amor ao dinheiro! Querer ficar rico!

“Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” 1Timóteo‬ ‭6:8-10‬ ‭ 

“E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.” Marcos‬ ‭4:18-19‬ ‭ 

Davi conhecia muito bem a graça de cooperar com a obra do Senhor:

“Porém o rei disse a Araúna: Não, porém por certo preço to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. Assim, Davi comprou a eira e os bois por cinquenta siclos de prata. E edificou ali Davi ao Senhor um altar e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas. Assim, o Senhor se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel.” 2Samuel‬ ‭24:24-25‬ 

O fundamento para isso estava na percepção que Davi tinha de sua vida financeira como instrumento nas mãos do Senhor.

"Senhor, nosso Deus, toda esta abundância, que preparamos, para te edificar uma casa ao teu santo nome, vem da tua mão, e é toda tua. E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações, e que da sinceridade te agradas; eu também na sinceridade de meu coração voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.Por isso Davi louvou ao Senhor na presença de toda a congregação; e disse Davi: Bendito és tu, Senhor Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade. Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos. E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo. Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos, e louvamos o nome da tua glória." 1 Crônicas 29: 10-13, 16,17

Dízimos: É a cooperação que cada membro faz, regularmente, como sinal de reconhecimento da provisão do Senhor e de sua fidelidade e dependência. Três tempos do dízimo na Bíblia:

Abraão coloca o fundamento da gratidão! O reconhecimento de que foi o Senhor quem fez com que sua empreitada prosperasse. Gn. 14.20

A lei mosaica alia o fundamento da provisão! A certeza de que o Senhor iria prover o sustento e que nada iria faltar. Ml. 3: 8-10, Pv. 3.9

Na lei mosaica haviam 3 dízimos: 10% dos levitas; 10% das festas, 10% a cada 3 anos para os estrangeiros, órfãos e viúvas.

O novo testamento agrega o fundamento da generosidade. O cristão é desafiado a ir além do dízimo e cooperar com generosidade, entendendo que é instrumento de Deus para distribuir as bênçãos. (Mc. 5:20)

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus,” 2Coríntios‬ ‭9:7-12 

O segredo de uma vida abundante está em uma dedicação completa ao Senhor:
1) Receber do Senhor;
2) Celebrar com o Senhor,
e 3) Distribuir pelo Senhor.

Que possamos usufruir dessa graça que poucos desejam, o privilégio de ser cooperador da obra divina!

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