segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PAI NOSSO, PAI EM NOSSA CASA

Como um pai se enternece pelos filhos, assim, semelhantemente, o SENHOR tem compaixão de todos aqueles que o temem. Sl. 103:13 Ser pais é mais que dar cria. Gerar todo animal o faz, mas Deus deu ao homem uma capacidade especial que é o senso de paternidade. Ser pai é amar, acolher, cuidar, prover e conduzir num processo de crescimento e busca de maturidade e independência. Todo pai, recebe um propósito que vai além do biológico. É a consciência de uma paternidade espiritual, de servir de modelo para a figura de Deus na sua casa e na vida de seus filhos. Assim, ser pai é ter um chamado sacerdotal. É se tornar o ministrador espiritual de sua casa. De sua mão é plantada a semente da benção, da fidelidade e do temor ao senhor, bem como da maldição, da infidelidade e da impiedade. Dentro de casa cabe ao pai ser o condutor do relacionamento da família com Deus. Ele é quem ensina à esposa, quem responde as questões dos filhos, quem repreende o inimigo à porta e não permite a entrada do mau em seu lar. O pai também desempenha um papel na formação do caráter da casa. Ele é o modelo de integridade, de honestidade e de ética. Sua função é ensinar valores que formarão a maneira de seus filhos verem o mundo. Na sua mão está a colocação dos limites, da disciplina com amor e do respeito mútuo. Pais que não assumem o papel de formadores de seus filhos os deformam, e por mais que tente fazer deles bons religiosos, bom cidadãos e boas pessoas, não conseguirá apontar para eles o caminho da submissão, da rendição e do temor ao Senhor. O pai ainda possui uma missão soteriológica. O pai é um instrumento para que seus filhos conheçam a graça de Deus e sejam tocados pelo Espírito Santo. Cabe a ele dar o testemunho da redenção em Cristo Jesus. A viver os princípios de uma vida santa e transformada, e desde a tenra idade, incutir nas crianças os rudimentos da fé. Quando os filhos chegam a uma idade de discernimento, o pai deve ser quem vai apresentar-lhe o plano de salvação, Dessa forma, nós construímos a maior visão de intimidade espiritual que o ser humano tem de Deus: “Pai Nosso”. Um pai zeloso, cuidadoso e amoroso. O pai que nos ama e prove para nós suas bênçãos, suas ordenanças e sua vontade. Um pai que nos conduz no centro de sua vontade.

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