domingo, 24 de novembro de 2013

O QUE ORAR? LEVE SUAS NECESSIDADES A QUEM SE IMPORTA!

Quando entendemos que Deus é o soberano eterno, e que se Ele quer desenvolver um relacionamento pessoal e íntimo com cada um de nós por meio da oração, nos leva a uma questão mais específica: O que devemos dizer quando cara a cara com Ele? Quais assuntos lhe interessa, de fato? Para responder a esta questão, lembre-se que Deus quer te usar para glorificar o nome dEle. Este é o seu propósito maior. A Palavra afirma: E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve (I João 5.14). Então, quando você centra tudo na glorificação do Senhor, sua vida, suas necessidades, suas ansiedades, seus sonhos, são do interesse dEle. Não existe questão pequena ou sem importância, entre você e Deus. Não há nada que te inquiete ou angustie que não seja alvo do cuidado do seu Deus. Quando você coloca isso diante dele, com submissão e temor, ele não somente ouve suas petições, como também as responde, dentro de sua vontade. Essa é a maior segurança que temos em nosso diálogo com o Senhor, Ele não vai ficar indiferente. Como um pai que se agrada de sentar e ouvir sua filhinha falar de seus medos e sonhos, suas necessidades e alegrias, Deus se compraz conosco. Não são as palavras usadas, mas a intenção de agradar ao pai e de se relacionar com ele. Jesus nos ensina isso, e é o que iremos desfrutar nesta semana de devocional. Deus se interessa por você. Isso não significa que você tem nesse contato pessoal a chave para ter supridos todos nossos desejos, mas que o Senhor ouvirá suas necessidades e fará a vontade dele para te abençoar. Isso implica em que, mesmo que não nos atenda, Deus está presente. Assim, abra diante de Deus seu coração. Coloque diante dele seu corpo, alma e coração, e se derrame diante do Senhor. Viva uma vida de oração mais consistente, é o que Deus tem para nós. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

sábado, 16 de novembro de 2013

ESTUDO: A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO

O QUE É INTERCESSÃO “Orai uns pelos outros”. (Tg 5;16). Interceder significa “mediar”, significa fazer mediação. É se colocar no lugar do outro e pleitear, defender, a causa dele. Jesus foi um exemplo de intercessão: Lc 22.31-32 Paulo pede oração: 1 Ts 5:25,2 Ts. 3.2, Cl. 4.4, Hb. 13. 18 Deus nos deu à igreja um ministério de interceção! Ez. 22. 30, 31: , Is. 59. 15, 16. Isaías 62.6 É ter uma visão espiritual. Quem se envolve profundamente na vida de intercessão passa a ter uma visão cada vez mais ampla do reino de Deus É ser colaborador de Cristo. Jesus está intercedendo no céu todo o tempo. Nós somos chamados a partilhar do seu ministério. É colocar uma reivindicação diante de Deus. Pela oração intercessória trazemos a presença de Deus à situação em causa. Não há passividade na intercessão; nela nós nos agarramos a Deus. É servir a Deus na evangelização do mundo. O Salmo 2.8 declara: "Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por tua possessão”. A INTERCESSÃO REQUER UM ENVOLVIMENTO DE CORAÇÃO John Knox fez, apaixonadamente, fazia a seguinte oração: "Ó Deus, dá-me a Escócia ou eu morrerei!". A INTERCESSÃO PROFUNDA EXIGE SENSIBILIDADE À VOZ DO ESPÍRITO SANTO A INTERCESSÃO DEVE SER UM ESTILO DE VIDA

SEGUNDA SEMANA: COMO ORAR? ORAR É ALGO QUE SE APRENDE!

Acho muito interessante quando os discípulos se aproximam de Jesus e lhe pedem: Ensina-nos a orar! Não basta apenas sentir a necessidade de uma vida de oração, mas ter a humildade de desenvolver a nossa prática de oração. Quando se fala em aprender a orar, geralmente ficamos nas questões periféricas. O que falar, como se comportar, como chamar a Deus, etc... Mas não é a isso que Jesus se refere ao orientar seus discípulos. Aprender a orar é na verdade buscar investir em um contato pessoal e íntimo com o Senhor. Quando oramos, Deus se inclina mais para nosso coração, nossa intenção, do que nas palavras que usamos. Uma atitude de reconhecimento de quem é o Senhor e uma postura de humildade e fé nos direciona a uma oração eficaz. O principal efeito da oração é na vida de quem está orando. O derramar-se na presença do Senhor é ser confrontado pela sua santidade, desafiado pela sua presença e conduzido pela sua vontade. Quando Jesus afirma que aquilo que pedirmos em seu nome será feito, ele está indo além da formulazinha mágica que ritualisticamente colocamos no final da oração: “... EM O NOME DE JESUS AMÉM!”. Em nome de Jesus significa de acordo com a vontade de Jesus, sob a autoridade de Jesus, dentro dos princípios de Jesus. Muitas vezes Deus responderá a sua oração dizendo não. Se orarmos dentro da vontade do Senhor, saberemos receber o não do Senhor como algo positivo. Seremos gratos pela resposta, independente do que Deus fizer. O objetivo não é ganhar algo, sanar uma dificuldade, vencer um desafio, mas sim ouvir ao Senhor e ter um relacionamento intimo e de dependência com Ele. Assim sendo, aprender a orar é um processo contínuo. Devemos estar sempre desenvolvendo uma vida devocional, onde o Espírito Santo vai nos aperfeiçoando e moldando dentro dos propósitos do Senhor. Este é o nosso grande desafio pessoal. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

PRIMEIRA SEMANA: COM QUEM VOCÊ ESTÁ FALANDO?

Uma vida eficaz de oração não é embasada em o que você diz e como você diz sua oração, mas sim em seu relacionamento pessoal com a pessoa a quem você diz. Quando nos colocamos em oração, estamos iniciando um diálogo. Do outro lado da conversa está um ser: Deus. O teor do que conversamos com ele está ligado ao tipo de intimidade que nós temos. Muitas vezes nos focamos apenas na oração. A preocupação está em como orar, onde orar, que palavras utilizar. Essas coisas são secundárias. Não fazem parte da essência. A primeira coisa que é fundamental para que tenhamos uma vida de oração é saber de fato com quem nós estamos falando. A pessoa a que nos dirigimos possui uma personalidade própria, identidade específica e também tem participação ativa nesse processo. Se é um diálogo, há algo que Ele vai dizer todas as vezes que estivermos conversando com Ele. Eu não posso chamar de oração um monólogo em que as palavras jorram como uma torrente sobre Deus e lhe dou tempo nem oportunidade para ser ouvido. Nesse processo, tenho que ter em mente que estou me relacionando com um ser Todo Poderoso. Esta é a essência desse ser. Deus, por mais intimidade que eu tenha com ele , nunca será meu igual. Ele é soberano, e sua glória precisa ser reconhecida e reverenciada. Temos de desenvolver uma atitude de temor e respeito diante do trono da graça. Ali, precisamos nos colocar em nosso devido lugar e perceber o privilégio que é, alguém tão importante e sublime, tirar um tempo para se relacionar conosco. A oração não nos dá direito de cobrança. Não nos dá autoridade sobre Deus. Ela nos conduz à posição de suplicante, que se reconhece imerecedor, movido unicamente pela misericórdia e graça. Uma outra questão fundamental está em entender que não temos meios de persuasão, coação ou manipulação na oração. Ela não mudará a realidade do que Deus quer para sua vida. O objetivo final da oração não é nos poupar da dor, da decepção, das vicissitudes da vida. Não é nos dar vitória, nos dar bens matérias, nos promover saúde. O objetivo é nos garantir a certeza da presença e do consolo do nosso Deus conosco em meio a qualquer adversidade, e a certeza de que sua vontade será sempre a melhor para nós. Essa confiança vem de saber que quando conversamos com nosso Deus, estamos conversando com um pai amoroso e cuidadoso, que sempre cuidará de nós. Por isso, precisamos redescobrir o papel da oração em nossa vida. Não basta apenas realizarmos um ritual. Não é uma fórmula mágica de poder. Não é apenas falar com Deus. É ter um relacionamento muito pessoal com o nosso Pai Celestial. Por isso, durante essa semana, estaremos meditando sobre essa realidade. Antes de falar, é preciso saber com quem você está falando. No amor do Senhor Jesus, Pr. Ozias Lima Ribeiro

40 DIAS DE ORAÇÃO: A BUSCA DE UMA INTIMIDADE MAIOR COM DEUS!

Estamos iniciando a Campanha de 40 dias orando como Jesus. Estou com uma expectativa muito grande daquilo que Deus irá fazer na vida de cada um de nós, através desse processo de intimidade com Ele. A oração é um fator que tem tido seu potencial subestimado. Isso se deve não apenas por alguns não terem uma vida de oração, mas também por aqueles que não sabem a maneira certa de orar . Por isso essa Campanha é importante, pois vai nos confrontar com as várias facetas da oração que nos permitirá desenvolver uma visão clara de como Deus quer se relacionar conosco. Depois de experimentar isso, sua vida nunca mais será a mesma. A série se baseia no livro devocional 40 dias orando como Jesus, mas não basta apenas ler o livro. Ele é apenas mais um instrumento para que possamos aprender com Jesus a disciplina da oração. Por isso é extremamente importante que você siga todas as orientações e participe das atividades relacionadas com o processo de aprendizado. Então, se comprometa a ler o livro dentro do cronograma proposto. Cada leitura diária deve ser acompanhada de reflexão pessoal, oração devocional e uma busca de entender o que Deus quer te dizer. É uma busca lenta e progressiva, mas lembre-se que o objetivo não é ler o livro, mas aprender com ele a relacionar-se com Deus. Começaremos a leitura todos juntos, amanhã, e a seguiremos diariamente, passo a passo. As mensagens de domingo de manhã serão relacionadas com o tema lido na semana. Elas ajudarão na fixação do que estamos aprendendo. Nos PGs estaremos compartilhando o que Deus tem feito em nossas vidas e buscando fortalecer-nos mutuamente! Se você é líder de PG, receberá o roteiro para o encontro de seu PG. Os estudos de quinta feira abordarão algumas questões práticas sobre a oração. Elas não se focarão nas leituras da semana, mas estarão de acordo com o tema, por isso são extremamente importantes. Também estarei publicando pequenas reflexões diárias no FACEBOOK, sobre as leituras que estaremos fazendo. Durante estes 40 dias desenvolveremos atividades voltadas para a vida de oração. São vigílias, cultos matutinos, reuniões de intercessão, jejum, que terão o objetivo de nos levar a experimentar a prática da intimidade com Deus. Não as encare apenas como mais uma atividade religiosa, mas sim como um desafio pessoal de crescimento espiritual. Tenho certeza de que tudo o que Deus tem nos dado como visão para a PIBL só será alcançado se estivermos vivendo na intimidade com Ele. Somente assim cumpriremos sua vontade em nossa vida. Não fique fora dessa. Com amor, Pr, Ozias Lima Ribeiro.

domingo, 10 de novembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO JEJUM

“ Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Sl 51.17 A prática do jejum é muito importante para desenvolvermos nossa intimidade com Deus. Israel jejuou, Davi jejuou, os profetas proclamaram jejum (Joel 2:15), Jesus jejuou, os discípulos jejuaram, a igreja primitiva jejuou. Porque nós não jejuamos? Precisamos buscar o verdadeiro jejum. Zacarias 7. 3- 6 Não é greve de fome, cujo propósito é adquirir poder político ou atrair a atenção para uma boa causa. Não é dieta de saúde, que acentua a abstinência de alimento, mas com propósitos físicos, a motivação do jejum é espiritual. O jejum deve vir acompanhado de: A) Leitura da Palavra- Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los B) Oração- Jejum sem oração, não é jejum! Deve-se esta em oração constante! E para orarmos, só precisamos de vontade. Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo; em casa; trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares! Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade de sairmos pelas ruas clamando em voz alta. É só você e Deus! Ele te ouvirá. C) Estar em Espírito- É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas espirituais. É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de jejum ou não. Nas Escrituras, o jejum refere-se à abstenção de alimento para finalidades espirituais. Na Bíblia, os meios normais de jejuar envolviam abstinência de qualquer alimento, sólido ou líquido, excetuando-se a água. A primeira declaração que Jesus fez acerca do jejum tratou da questão de motivos de jejuar (Mateus 6.16-18). O jejum deve sempre centrar-se em Deus. Deve ser de iniciativa divina e ordenado por Deus. A principal obra do jejum bíblico está no reino espíritual. O que se passa espiritualmente é de muito maior conseqüência do que o que acontece no corpo. O jejum deve envolver todo o nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele. São momentos nos quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor. Isaias 58. 5- 7 O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que era uma forma de preparar-se espiritualmente para enfrentar as difíceis batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana. Mateus 17:21 Mais do que qualquer outra coisa, o jejum revela as coisas que nos controlam. O jejum parcial: Às vezes se descreve o que poderia ser considerado jejum parcial; isto é, há restrição, mas não abstenção total. O jejum total: abstenção tanto de alimento como de água. Parece ser uma medida desesperada para atender a uma emergência extrema. O jejum coletivo: Na maioria dos casos, o jejum é um assunto privado entre o indivíduo e Deus. Há, contudo, momentos ocasionais de jejuns de um grupo ou públicos. O jejum em grupo pode ser uma coisa maravilhosa e poderosa, contanto que haja um povo preparado e unânime nessas questões. Igrejas ou outros grupos que enfrentam sérios problemas poderiam ser substancialmente beneficiados mediante oração e jejum de grupo unificado. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A CONQUISTA DA CIDADE: MANTENDO A BERTA A ROTA DE PROVISÃO

Estamos em um projeto de conquista. Isso me lembra uma orientação de Sun Tzu, em A Arte da Guerra. Ele diz que em uma incursão em território inimigo é fundamental manter aberta a rota de provisões. O inimigo tentará a todo custo impedir que os suprimentos chegue até você. Se ele conseguir isso, você será derrotado sem nem lutar. Estamos em batalha espiritual, e nosso provedor é o Senhor. Ele é o Riacho de Águas Vivas, do qual nutrimos nossas raízes, como afirma o salmo primeiro. Nele estão todas as capacitações para que possamos triunfar. A rota pela qual nós temos acesso a esta provisão é a oração. A oração é fundamental para que possamos usufruir daquilo que Deus tem preparado para nós. Muitos acham que a oração é fonte de poder, porém não é. Ela é fonte de intimidade com Deus. Orar é uma maneira de estreitar os laços de comunhão e dependência do Senhor. Quando o inimigo consegue fechar essa porta de intimidade me nossas vidas, quer seja pelo ativismo, pela preguiça ou falta de discernimento, ele já ganhou a batalha contra nós. Jesus foi claro em João 15, ao afirmar que sem ele nada podemos fazer. Muitas vezes tentamos tanto viver em santidade, tentamos tanto ter uma vida devocional, tentamos tanto ser um bom religioso, e falhamos fragorosamente. A razão é que estas coisas não são feitas pelo nosso esforço pessoal. Elas são resultado da ação do Espírito Santo em nós. E essa ação só será realmente efetiva se tivermos intimidade com o Senhor. É essa intimidade que estimula nossa fé, que nos conduz em batalhas contra nossos desejos carnais, que nos direciona em uma espiritualidade contagiante, nos tornando naquilo que Deus nos preparou para sermos: Seus filhos amados. Por isso que estamos buscando resgatar na vida de cada membro da PIBL um compromisso com a oração e um entendimento claro do que ela significa. Começaremos os 40 dias de oração com Jesus. Aqui iremos estudar, compartilhar e praticar a oração. Realizaremos vigílias, jejuns, cultos matutinos, intercessão. Viveremos a oração em suas mais variadas formas e veremos os frutos da oração das mais variadas maneiras. É um desafio a manter o foco: Sermos instrumentos de conquista da cidade. Para que isso ocorra de fato, é preciso coração quebrantado, joelhos dobrados e intimidade com o Senhor. Essa busca é pessoal. Somente você poderá tomar a decisão de se envolver e participar. Por isso, te desafio a manter aberta a sua rota de provisão. Experimento tudo o que Deus tem para derramar sobre sua vida e viva o melhor do Senhor para esse tempo. Espero que você aceite esse desafio, em nome de Jesus. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

PIBLKIDS, UMA PARTE IMPORTANTE DE NOSSO EXÉRCITO DE CONQUISTA!

Hoje é o dia propício para algumas reflexões acerca do universo das crianças dentro da PIBL. Uma igreja que se propõe a conquistar sua cidade para Jesus não pode negligenciar sua responsabilidade de ministrar às crianças. O Ministério Infantil deve ser uma prioridade no coração de cada membro da PIBL, mesmo aqueles que acham que não possuem “dom” para esse ministério ou que não possuem filhos (As duas principais desculpas). Já ouvi muitos relatos de famílias que vieram para a PIBL por causa da maneira como suas crianças são cuidadas aqui. Infelizmente, isso não tem sido motivo suficiente para que este ministério tenha prioridade na vida de muitos servos do Senhor. A situação desse importante ministério é tão gritante que o impacto do desgaste se faz sentir naquelas servas que, com dedicação e afinco investiram neste ministério nos últimos anos. Chegou-se às raias da exaustão física e espíritual. Vale a pena investir no departamento infantil. Domingo passado, minha caçula, 8 anos, me abordou ao final do culto da noite: “Pai, quero me batizar!”. Eu fiquei feliz, mas tentei desconversar, pois estava ocupado com “gente grande”. Ela insistiu, e eu respondi: “Tá, mas ainda não é o momento!” Ela então colocou a cruzou os braços, me olhou nos olhos e disse: “Pai, eu tenho Jesus como meu salvador! Estou estudando a Bíblia e aprendi de Deus com o tio Celinho e tia Madalena! Estou servindo na igreja lá na salinha e canto, e quero viver para Jesus!” Seus argumentos me acertaram no rim. Percebi que meu preconceito religioso em relação às crianças muito claro. Encaminhei ela ao Pr. Prado, que está preparando os juniores para batismo. Se ela será batizada agora ou não, eu não sei, mas percebi que criança pode e deve ser evangelizada e tem condições de aceitar a Jesus como seu salvador. Esta experiência eu também tive com a filha do Wagner e da Thais. Um diálogo bem semelhante. Evangelizar as crianças é extremamente eficiente. A criança é um alvo perfeito para a evangelização, devido á sua sinceridade e humildade, e não é difícil para ela confessar o seu pecado. Ela é sensível ao pecado porque não tem o coração duro como a de um adulto, ele está livre de preocupações que dificultam muitas conversões, como desemprego, dívida, cônjuges problemáticos, vícios, etc Outra questão é que as crianças compartilham com mais facilidade a sua fé. Seu testemunho pessoal impacta sua família, sua escola, seus amiguinhos e parentes. Sua maneira natural de falar de seus sentimentos e de suas experiências com Cristo são impactantes. Também há o fato de que uma criança que se converte tem uma vida inteira para servir ao Senhor. Conduzidas na presença do Senhor, ela evitará muitos pecados, muitos traumas e desenvolverá uma maturidade espíritual mais consistente. Na nossa família PIBL o numero de crianças tem crescido cada vêz mais. Estamos com cerca de 120 crianças sendo ministradas, todo domingo, e está crescendo. Mas ele não tem aumentado o numero de ministros. O desafio é que nós nos envolvamos nesse ministério, para que essas crianças sejam ministradas na Palavra do Senhor. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O PAPEL DA IGREJA NA CONQUISTA DA CIDADE

Eu creio no propósito de Deus de fazer a graça do Senhor conhecida por todas as pessoas. Uma das estratégias mais eficientes de Satanás neste tempo para impedir isso é a de convencer aos servos do Senhor de que eles são apenas “crentes comuns”! Que não possuem capacidade e nem responsabilidade de viver desse propósito! Isso tem feito com que muitos guerreiros de Deus percam o seu ímpeto pela batalha, que deponham suas armas espirituais e se acomodem a viver uma vida sem propósitos, apenas tentando sobreviver às investidas do inimigo contra sua vida. Assim, a vida cristã perde seu viso, seu brilho, sua empolgação. Uma vida de mediocridade espiritual, onde o comprometimento de implantação do Reino é trocado por uma religiosidade que acomoda e anestesia a alma. A igreja local é o grande instrumento de Deus para a implantação de seu Reino. A ela o Senhor Jesus não apenas delegou a responsabilidade de propaga-lo, como também deu toda a autoridade para fazê-lo. A fonte desta autoridade não é a igreja em si, mas o poder do Senhor a quem ela representa. Isso significa que a autoridade de conquistar a cidade para Cristo já foi dada, a única coisa que precisamos fazer é reconhece-la e usá-la. Não se deixe enganar, todo cristão é um ganhador de almas. Isso é resultado da presença do Espírito Santo. Ele que nos capacita e direciona. Se buscarmos viver sob sua direção, Ele não somente nos dirá o que fazer, como também nos dará a capacitação para fazer. Estrategicamente, cada membro de uma igreja local já foi colocado pelo Senhor em posição especifica para ser um instrumento nesta conquista. Sua casa, sua escola, seu trabalho, seu lazer são instrumentos de Deus para te aproximar de pessoas e impactá-las com seu testemunho e fé. Seu comprometimento com a igreja local e sua visão de crescimento demonstra o quanto você tem buscado em primeiro lugar o Reino de Deus. Quando estamos inseridos na igreja, mas não fazemos de sua missão a nossa missão, estamos prestando um desserviço ao Reino e atrapalhamos os planos de Deus. Muitos não percebem, mas isso é sério. Por isso, é fundamental que você entenda a estratégia dada por Deus a nossa igreja, e compreenda qual o seu papel nela. De seu envolvimento pessoal virá o sucesso de nossa batalha. Queremos crescer em vida espiritual, desenvolver relacionamentos íntegros e verdadeiros, para que possamos ser manifestação da graça e do amor de Cristo. Se vivermos assim, em santidade e comunhão, o crescimento numérico será um resultado natural. Deus irá acrescentar à igreja aqueles que Ele irá salvar. Por isso, creia no que Deus irá fazer neste local. Desenvolva uma atitude de ousadia e fé. Encontre seu lugar no campo de batalha e peleje com integridade e coragem. E então, poderemos experimentar a vitória que Deus nos proporcionará, e veremos a glória do Senhor cobrindo a terra, como as águas cobrem o mar. Tenho certeza de que posso contar com você ao meu lado, para juntos podermos conquistar as cidades para o nosso Deus. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro.

A CONQUISTA DA CIDADE

Estamos começando uma nova série de mensagens. Seu foco é nos mostrar o projeto de Deus para a expansão de seu Reino. O que temos visto acontecer pelo Brasil e o mundo a fora, nos tem mostrado que há, sim, possibilidade de uma igreja que anda na dependência e comprometida com os valores e princípios de seu Reino conquistarem suas cidades para Cristo. Em uma ação conjunta, podemos invadir cada rua, cada condomínio, cada beco, cada espaço neste município de Serra, impactando vidas, proclamando a graça redentora de Cristo Jesus e salvando vidas. Como diz com propriedade o Pr. Carlito Paes, quando perguntamos o que a igreja deve fazer para isso acontecer, estamos partindo do ponto de vista errado. Não existe nada que, humanamente, façamos que possa provocar um crescimento na igreja e um impacto na cidade. Todo esforço feito pelo “braço”, pela força, pela nossa capacidade resultará em grande fracasso. O que precisamos pensar é “o que temos feito que tem atrapalhado o crescimento da igreja”. Pois os instrumentos de conquista que o Senhor preparou somos nós, e a estratégia é a nossa vida. Quando de fato nos envolvermos pessoalmente na missão de sermos agentes proclamadores do Reino de Deus, a igreja não precisará fazer tantos eventos, investir tantos recursos ou construir tanta estrutura. Os pequenos grupos, com o cuidado e acompanhamento do discipulado 1 a 1 tem a potencialidade de ganhar milhares de pessoas em poucos anos. Basta que cara cristão acredite nisso e se comprometa a investir nisso. Com o processo de ganhar, consolidar, treinar e enviar, a igreja do Senhor avança, ganha as multidões, multiplica os discípulos e consegue, em uma geração, conquistar uma cidade. É para este momento que Deus nos tem conduzido. É com este propósito que você e eu estamos aqui, para cumprirmos integralmente o chamado de nosso Senhor. Deus já nos tem dado provas de que isto é possível. Estamos vivendo um tempo de grandes mudanças e eu sinto que muitos de vocês já estão experimentando isso. Têm sentido esse incomodo espíritual e essa inconformidade dom o que temos vivido. Então, abra os olhos, e pela fé, veja o que o futuro nos aguarda. Alinhe-se conosco neste projeto de Conquista. Vamos juntos ganhar as multidões, para a honra e glória de nosso Senhor Jesus. Que Deus fale poderosamente ao seu coração nesses dias, pois o tempo de avançar chegou! Com muito amor e fé, Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SOU BATISTA DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA!!!!!

Esta declaração pessoal não é um arroubo de orgulho denominacional, ou bairrismo religioso. É tentativa de responder aos mexiricos de bastidores de pessoas que estão de longe, observando a ação de Deus na PIBL, e ficam especulando sobre o que tem acontecido aqui. Ser batista não é manter estruturas arcaicas e ineficientes; não é ter um estilo de culto focado no século XIX; não é manter uma centralização religiosa no "Templo-Igreja", em um discurso de evangelismo sem inclusão. Não, galera, não mudei meus princípios e doutrinas. Não "apostatei" da CBB. Não me rendi à numerolatria, ao pragmatismo secularista nem à transigência relativista com o pecado. O que estamos experimentando aqui, na PIBL, é a experiência de não apenas evangelizar, mas discipular pessoas. Temos buscado uma igreja relacional, que se insere na Comunidade e busca despertar cada membro para o cumprimento de sua missão integral, como servo do Senhor. Mas o crescimento que temos experimentado tem gerado muita maledicência! Creio que Deus nos criou com propósitos específicos. Utilizando como base a grande comissão e o grande mandamento, entendemos que a igreja existe para adoração, comunhão, discipulado, serviço e evangelismo. Isso aponta para nossa visão ou missão. Sim, somos uma igreja dirigida por propósitos. Creio que precisamos discipular, e isso não é feito em cursos ou estruturas, mas em vida na vida. Para haver discipulado é preciso um discipulador e um discipulo. Algo relacional, e não institucional. Cada cristão deve se envolver neste processo. Sim, desenvolvemos a visão do MDA! Entendo que o projeto de Deus é que alcancemos o mundo todo. Quanto mais melhor. E não apenas alcançar as multidões, mas cuidar bem delas. Sim, estamos crescendo e isso é apenas o começo, temos grandes sonhos para Laranjeiras, Serra, ES, Brasil e o Mundo. Dessa forma, a mudança de estrutura eclesiástica é saudável e necessária. O que não implica em mudança eclesiológica. Estamos inseridos na estrutura da CBB, participamos do Plano Cooperativo e projetos missionários, temos funcionando as estruturas denominacionais (MCA, MR, ER, JCA) e faço parte da OPBB-ES. Não entendo esta preocupação em fazer fofocas a meu respeito e da PIBL. O que se ganha fazendo especulações e propagando inverdades. Sei que o que estou dizendo aqui pode parecer meio ineficiente, pois para os amigos não seria preciso explicação, e para o fofoqueiros nenuma explicação serve, mas em nome de minha consciência e em respeito à PIBL, uma familia que ama e acolhe, me senti impelido a fazer essa declaração pública mesclada com um certo desabafo pessoal,

quinta-feira, 25 de julho de 2013

LEALDADE, MARCA DE UM CRISTÃO CONTAGIANTE!

Ser leal é diferente de ser fiel. Fidelidade se aplica apenas a ação, comportamento. Lealdade é uma questão de sentimento, coração. A lealdade é a verdade do sentimento: é impossível ser desleal sem mentir à consciência, sem ludibriar a consciência alheia. Os princípios da lealdade são básicos como a honestidade, a justiça, a simplicidade, a transparência e a responsabilidade, que devem estar presentes em atos simples e objetivos das pessoas e das organizações, garantindo o envolvimento com a história e o comprometimento com o resultado coletivo, nos momentos de bonança ou tempestade. A lealdade é a disposição de fazer um investimento ou até sacrifício pessoal para fortalecer um relacionamento baseado na confiança, onde se diz o que se faz e se faz o que se diz, com transparência e consistência. Essa é uma característica que um cristão precisa desenvolver, não somente em relação a Deus, mas também à sua liderança e a igreja local. A deslealdade leva à divisão, à intrigas e murmurações, à sabotagem aos propósitos do Senhor para sua igreja. A deslealdade fere corações, cria insatisfações e mata a motivação de um coração sincero. Só se é realmente leal quando se está sujeito a alguém ou a algo. Alguém leal é sincero, franco e honesto. Fiel aos seus compromissos. Ela inicia-se por reconhecer princípios e valores que norteiam as ações. A lealdade exige escolhas conscientes. Um comprometimento pessoal com a visão e a missão delineada pela Palavra de Deus e atitudes de entrega sacrificial. É a marca da vida de um cristão que ama incondicionalmente ao Senhor e está disposto a pagar o preço de se auto-sacrificar para fazer a sua vontade. Um coração leal é sincero em suas ações, palavras e sentimentos. O impacto que ele produz na vida daqueles que ainda não conhecem a graça do Senhor, é um instrumento poderoso de salvação. Um cristão leal não desiste do acompanhamento e discipulado. Não deixa de investir, pela fé, na vida do não crente. Persevera em ser exemplo, em ser mentor, em ser guardião de seu irmão, promovendo seu crescimento espiritual e maturidade. Que possamos desenvolver um coração leal! Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 4 de julho de 2013

VOCÊ QUER SER UM CRISTÃO CONTAGIANTE?

Jesus classifica a vida com ele de “abundante”. Uma vida plena, com qualidade, com energia e vigor, repleta da alegria de ser. Paulo afirma que fomos salvos em Cristo Jesus para vivermos em “novidade de vida”. Algo novo, inédito, cheio de surpresas e oportunidades. Como explicar porém, que muitos vivam uma vida cristã insossa, sem vigor e força. Uma vida conduzida por rotina religiosa, ritualismo vazio e frustrações espirituais. O relacionamento com Cristo perdeu seu impacto e se tornou comum, e muitas vezes incomodo, pois contra ele está o desejo pecaminoso da alma corrompida, que é mascarado por santidade aparente. Não é atoa que muitos cristãos nunca levaram alguém, pessoalmente, a Jesus. Como conduzir uma pessoa a algo que não nos enche de paixão? Como compartilhar de uma vida abundante que não temos? Como crer na transformação espiritual de um convertido, se nós nos rendemos cada vez mais à opressão do pecado. Deus nos salvou para que sejamos cristãos contagiantes. Cheios do Espírito e impulsionados por um relacionamento pessoal com Deus somos o canal do Senhor para impactar a vida das pessoas com uma mensagem clara, contextualizada e poderosa. Não existe nada que traga um renovo espiritual para a vida de um servo de Jesus do que se sentir usado pelo Espírito Santo para alcançar pessoas e cuidar delas. O processo de discipulado utilizado por Jesus é o padrão daquilo que Deus preparou para cada um de nós. Ganhar, cuidar, treinar e enviar é o processo dinâmico que nos impulsiona a vivermos o dia a dia na presença do Senhor. É a prática dos propósitos de Deus para nós! Uma igreja com cristãos que se permitem sair do marasmo religioso e se tornar um instrumento nas mãos de Deus tem o poder para alcançar toda uma cidade. A capacidade para isso já nos foi dada em Cristo Jesus. Só precisamos crer e agir com ousadia, para experimentarmos a ação sobrenatural de Deus. Juntos no mesmo propósito, Pr. Ozias Lima Ribeiro

quarta-feira, 26 de junho de 2013

VAMOS VIVER PARCERIA?

Durante oito semanas estivemos, na PIBL, estudando sobre o tema “PARCERIA, VALORIZANDO AS PESSOAS”, baseado no livro de Tiago; O tema foi estudado nas quintas feiras, pregado nos domingos de manhã e compartilhado nos PGs. Através dele fomos desafiados a vencer o preconceito, a descriminação. A sermos mais acolhedores e inclusivos, a não julgarmos e a termos uma fé prática. Foi enriquecedor estudar estes temas, mas eles se tornarão totalmente irrelevantes se não os transformarmos em atitudes e comportamento. Precisamos não somente aprender, mas também de desenvolver parceira. Parceria nasce da consciência da necessidade de apoio, auxilio. Os cristãos primitivos se autodenominavam “irmãos do Caminho”. A ideia é de que a vida em Cristo significa caminhar em sua presença. Isso não é um ato isolado. É preciso desenvolvermos comunhão, mutualidade e unidade. Infelizmente, somos estritamente isolacionistas. Não estamos acostumados com alguém para compartilhar nossas lutas, crises e pecados. É bem mais fácil evitar relacionar-se. Mas esse não é o ideal de Cristo para nós. Quando Paulo escreve suas cartas, ele cita com muita alegria uma série de parceiros de suas viagens missionárias. Alguns foram seus discipuladores, outros seus discípulos. Em um processo de edificação mútua e discipulado que produziu frutos eternos para o Reino do Senhor. Nós temos hoje o mesmo desafio. Aprendemos os conceitos nas sagradas escrituras. Agora é hora de vivermos isso. Nenhum cristão está isento de discipular alguém e de ser discipulado por alguém. Somente assim veremos os milhares que Deus quer salvar por meio de nós adentrarem a nossa igreja e serem transformados pela graça redentora. Isso começa aqui, em nós, agora. Se nos envolvermos de corpo, alma, mente e coração no desenvolvimento de parceria espiritual não haverá limites para o que Deus irá fazer por meio de nós. Creia nisso, e veremos a glória de Deus. De seu parceiro nesse processo, Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 6 de junho de 2013

CULTIVANDO OS VALORES DO REINO

"Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus" (Mateus 5:20) Hoje, quando se pensa em fariseus, se usa o termo como pejorativo. Como sinônimo de hipocrisia, porém, na época de Jesus, os fariseus eram referência moral, ética e religiosa para o povo de Israel. Aos olhos do povo os fariseus eram tidos por justos. O farisaísmo era uma das mais severas seitas do judaísmo e seus seguidores lideravam um movimento para trazer o povo a 'submeter-se' à Lei do Senhor, da forma como eles a interpretavam. Eles eram extremamente legalistas, formalistas e tradicionalistas. Quando Jesus fala que a nossa justiça deve exceder à deles, não está se referindo à severidade, mas à misericórdia. Essa é a justiça do Reino, aquela que restaura, que acolhe, que traz graça e compaixão sobre a vida das pessoas. Muitas vezes, somos muito rápidos em julgar. Em olhas as pessoas e avaliá-las por padrões humanos. Temos dentro de nós um tribunal impiedoso, para com os erros dos outros. E muitas vezes confundimos nosso moralismo religioso com a Justiça do Reino de Deus. Ao fazermos isso, traçamos também o padrão de julgamento sobre nossas próprias vidas, pois somos igualmente culpados de transgressões, tanto quanto aqueles a julgamos, e realizamos um juízo temerário. Está prática é uma abominação, pois, movidos por arrogância espíritual, tomamos o lugar do Senhor, único e verdadeiro juiz. Viver, na verdade a justiça do Reino de Deus é praticar a equidade, exercer a misericórdia, propagar a tolerância e sempre estar pronto a manifestar a graça do Senhor. Manifestar a graça significa entender que não há mérito algum no outro, e mesmo assim o amar. Buscar o Reino de Deus e a sua justiça é ser transformado pelo poder do Espírito Santo, e revestido do fruto que este produz em nosso caráter. Isso significa que o padrão do Reino não é para eu impingir sobre os outros, mas sim para eu vive-lo de maneira pessoal. Que possamos, como família de Cristo, nos despir de todo falso legalismo e religiosidade moralista, para vivermos o padrão do Reino, que é Jesus. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A MENTALIDADE MUNDANA DO CRISTIANISMO FORA DA GRAÇA

A base fundamental do cristianismo é a graça. A convicção clara de que não há mérito algum, moral ou espiritual, que nos garanta o acesso à salvação. Que só recebe a vida eterna aquele que reconhece sua pecaminosidade e uma dependência completa, plena, integral da misericórdia do Senhor. Essa convicção é que nos empurra para a submissão ao Senhor. Nos move em atos de adoração e louvor. Nos conduz em um processo de amor por Deus que faz com que nosso desejo maior seja alegrar seu coração e fazer o que lhe agrada. A certeza da fidelidade e cuidado do Senhor cria em nós um sentimento de satisfação e liberalidade. Entendemos que dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. É assim que se desenvolve a mordomia, de uma percepção da soberania divina, e do privilégio que é cooperarmos com tudo o que temos, somos e intentamos, para o crescimento de seu Reino e manifestação da sua glória. Sobre este fundamento, a graça, também se assenta a misericórdia e compaixão. Quando realmente compreendemos a graça de Deus para conosco passamos a ser graciosos para com os outros. A comunhão e a mutualidade passam a ser base de nossos relacionamentos interpessoais. O exercício da tolerância, a derrubada dos preconceitos, a inclusão plena passam a ser um estilo de vida, uma forma de ser. A graça desenvolve em nós um sentimento de empatia para com os que sofrem, o que estão perdidos, que necessitam de serem ministrados. Perdão e paz, tanto para com os fora como os de dentro da Igreja. Quando a percepção graça se perde, o cristianismo assume uma mentalidade mundana. No lugar da dependência de Deus e seu amor adotamos a egolatria. Passamos a nos utilizar do cristianismo como um canal de auto-justificação religiosa. Partimos para um ritualismo frio, sem relacionamento com Jesus, que cauteriza nossa consciência e nos afasta do centro de sua vontade. Assim não há mais submissão. Não há mais dependência de Deus. Passamos a ter autoridade e poder sobre o Senhor e desenvolvemos uma postura arrogante, egoísta e ditadora, calçada pela ideia de que nós temos direito à plena satisfação pessoal. A adoração se perde como uma forma de vida, e passa a se resumir aos cultos no templo, e passa a ser apenas “cantação”, que expressa uma alegria eufórica, emocional e superficial, que vicia e nos impede de vermos a miséria espiritual que vivemos e como o Senhor está ausente de nós. O conceito de mordomia vira mesquinharia. Passamos a utilizar as coisas como emblema de nossa grande espiritualidade. Os bens materiais deixam de serem instrumentos de manifestação da glória de Deus e passam a ser divindades profanas em nosso meio. Idolatradas, amadas e reverenciadas. Templo, carro, prédio, dinheiro, poder, status denominacional, .... A misericórdia e compaixão dá lugar à arrogância e o exclusivismo. Não há mais tolerância para com o diferente, amor para com o perdido, perdão para com o que cai. A religiosidade passa a cobrar um moralismo falso, hipócrita, de quem não consegue olhar no espelho de sua alma e enteder que é pobre, cego e nú. De um grupo que acredita ser o protótipo da santidade divina, e por isso não consegue mais compreender o outro e suas falhas, suas dores, suas mazelas. O cristianismo sem a graça é apenas uma cadeia demoníaca, que aprisiona almas, tortura corações e destrói vidas. É uma gaiola que aprisiona pássaros cegos, que cantam sua liberdade por não poderem ver as barras que os prende. O nosso desafio é rompermos com este processo de perversão espiritual no qual somos envolvidos e a cada instante trazer à memória que não há mérito algum em nós, mas é a graça de Deus, manifestada de Cristo Jesus, que nos resgatou e justificou, e que dEle somos. Batalhando esta mesma luta, Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 17 de maio de 2013

É TEMPO DE INCLUIR!

A sociedade brasileira é vítima de um pecado que muitas vezes não admitimos: Discriminação. Quer seja de sexo, cor, etnia, regionalidade, classe social, grau de cultura, a discriminação sempre está presente. Nas piadas, nos ditados populares, atitudes inconscientes indo até a violência e o preconceito. Tiago nos alerta que “como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus não devemos fazer diferença entre as pessoas, agindo com discriminação” (Tg. 2.1). Este alerta nos direciona a um questionamento que incomoda. Somos uma igreja preconceituosa? Somos crentes preconceituosos? A descriminação, ou a parcialidade no relacionamento é uma atitude anticristã e constitui em pecado. Fechar-se em panelinhas, criando um ambiente hermeticamente fechado, onde ninguém mais tem acesso e quem está inserido tem todos os privilégios, não é uma característica de uma igreja que busca ser família. Para vencermos este pecado tão nocivo ao Corpo de Cristo, precisamos nos conscientizar dele, e entender que ele está presente. Não podemos manter uma venda nos olhos e não nos permitir sermos confrontados. Pense bem, o que te motiva a não aceitar certas pessoas. Para alguns a maneira como a pessoa se veste! Para outros o estilo de música que curte! Para outros sua condição social! Para outros sua moralidade! A falta de conscientização faz com que desenvolvamos uma atitude exclusivista da igreja. Então precisamos investir em um processo de inclusão. O ato de incluir implica em rejeitar todas as distinções artificiais, e valorizarmos nas pessoas mais do que a aparência externa. É preciso não ter medo de “gastar” tempo com os excluídos, e correr o risco de ser julgado como amigo de publicanos e pecadores. Quando valorizamos as pessoas, nosso coração se inclina para elas, e estamos dispostos a investir em suas vidas. Como igreja, precisamos permanecer fechados em nossas convicções bíblicas, doutrinas cristãs e princípios do Reino, mas como igreja precisamos ser abertos ao relacionamento com o mundo exterior, ás relações interdependentes que geram ambientes de solidariedade e graça! Lembre-se: A igreja é o único lugar no mundo em que ricos e pobres, homens e mulheres, escravos e livres, são tratados da mesma forma. Por isso ela é a família de Deus. E como seu membro precisamos também ser assim! Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 10 de maio de 2013

SENDO APRESENTÁVEL AO SENHOR 2 Tm. 2.15

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Geralmente quando vamos nos encontrar com alguém importante, nos preocupamos em estarmos apresentáveis. O arrependimento e a confissão de pecados nos torna aprovados diante de Deus Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Salmo 32.2-6 1- Cuide de seu caráter e integridade. Apresentar-se a Deus com uma vida reprovável é expor-se à sua condenação. O SENHOR é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações. Números 14:18 2- Deus não está mais interessado no que você faz ou no que você do que no que você é! Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração. I Samuel 16.7 3- Cumpra seu propósito diante de Deus. Sua obra te credencia ou te envergonha. Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, 2 Tessalonissences 1:11 4- Seja um hábil no uso da Palavra. Sua prática da palavra te leva à excelência espiritual. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Salmo 17.17 A única parte da Bíblia que em que você acredita é aquela que você põe em prática.

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