quarta-feira, 26 de junho de 2013

VAMOS VIVER PARCERIA?

Durante oito semanas estivemos, na PIBL, estudando sobre o tema “PARCERIA, VALORIZANDO AS PESSOAS”, baseado no livro de Tiago; O tema foi estudado nas quintas feiras, pregado nos domingos de manhã e compartilhado nos PGs. Através dele fomos desafiados a vencer o preconceito, a descriminação. A sermos mais acolhedores e inclusivos, a não julgarmos e a termos uma fé prática. Foi enriquecedor estudar estes temas, mas eles se tornarão totalmente irrelevantes se não os transformarmos em atitudes e comportamento. Precisamos não somente aprender, mas também de desenvolver parceira. Parceria nasce da consciência da necessidade de apoio, auxilio. Os cristãos primitivos se autodenominavam “irmãos do Caminho”. A ideia é de que a vida em Cristo significa caminhar em sua presença. Isso não é um ato isolado. É preciso desenvolvermos comunhão, mutualidade e unidade. Infelizmente, somos estritamente isolacionistas. Não estamos acostumados com alguém para compartilhar nossas lutas, crises e pecados. É bem mais fácil evitar relacionar-se. Mas esse não é o ideal de Cristo para nós. Quando Paulo escreve suas cartas, ele cita com muita alegria uma série de parceiros de suas viagens missionárias. Alguns foram seus discipuladores, outros seus discípulos. Em um processo de edificação mútua e discipulado que produziu frutos eternos para o Reino do Senhor. Nós temos hoje o mesmo desafio. Aprendemos os conceitos nas sagradas escrituras. Agora é hora de vivermos isso. Nenhum cristão está isento de discipular alguém e de ser discipulado por alguém. Somente assim veremos os milhares que Deus quer salvar por meio de nós adentrarem a nossa igreja e serem transformados pela graça redentora. Isso começa aqui, em nós, agora. Se nos envolvermos de corpo, alma, mente e coração no desenvolvimento de parceria espiritual não haverá limites para o que Deus irá fazer por meio de nós. Creia nisso, e veremos a glória de Deus. De seu parceiro nesse processo, Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 6 de junho de 2013

CULTIVANDO OS VALORES DO REINO

"Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus" (Mateus 5:20) Hoje, quando se pensa em fariseus, se usa o termo como pejorativo. Como sinônimo de hipocrisia, porém, na época de Jesus, os fariseus eram referência moral, ética e religiosa para o povo de Israel. Aos olhos do povo os fariseus eram tidos por justos. O farisaísmo era uma das mais severas seitas do judaísmo e seus seguidores lideravam um movimento para trazer o povo a 'submeter-se' à Lei do Senhor, da forma como eles a interpretavam. Eles eram extremamente legalistas, formalistas e tradicionalistas. Quando Jesus fala que a nossa justiça deve exceder à deles, não está se referindo à severidade, mas à misericórdia. Essa é a justiça do Reino, aquela que restaura, que acolhe, que traz graça e compaixão sobre a vida das pessoas. Muitas vezes, somos muito rápidos em julgar. Em olhas as pessoas e avaliá-las por padrões humanos. Temos dentro de nós um tribunal impiedoso, para com os erros dos outros. E muitas vezes confundimos nosso moralismo religioso com a Justiça do Reino de Deus. Ao fazermos isso, traçamos também o padrão de julgamento sobre nossas próprias vidas, pois somos igualmente culpados de transgressões, tanto quanto aqueles a julgamos, e realizamos um juízo temerário. Está prática é uma abominação, pois, movidos por arrogância espíritual, tomamos o lugar do Senhor, único e verdadeiro juiz. Viver, na verdade a justiça do Reino de Deus é praticar a equidade, exercer a misericórdia, propagar a tolerância e sempre estar pronto a manifestar a graça do Senhor. Manifestar a graça significa entender que não há mérito algum no outro, e mesmo assim o amar. Buscar o Reino de Deus e a sua justiça é ser transformado pelo poder do Espírito Santo, e revestido do fruto que este produz em nosso caráter. Isso significa que o padrão do Reino não é para eu impingir sobre os outros, mas sim para eu vive-lo de maneira pessoal. Que possamos, como família de Cristo, nos despir de todo falso legalismo e religiosidade moralista, para vivermos o padrão do Reino, que é Jesus. Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

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