sexta-feira, 31 de maio de 2013

A MENTALIDADE MUNDANA DO CRISTIANISMO FORA DA GRAÇA

A base fundamental do cristianismo é a graça. A convicção clara de que não há mérito algum, moral ou espiritual, que nos garanta o acesso à salvação. Que só recebe a vida eterna aquele que reconhece sua pecaminosidade e uma dependência completa, plena, integral da misericórdia do Senhor. Essa convicção é que nos empurra para a submissão ao Senhor. Nos move em atos de adoração e louvor. Nos conduz em um processo de amor por Deus que faz com que nosso desejo maior seja alegrar seu coração e fazer o que lhe agrada. A certeza da fidelidade e cuidado do Senhor cria em nós um sentimento de satisfação e liberalidade. Entendemos que dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. É assim que se desenvolve a mordomia, de uma percepção da soberania divina, e do privilégio que é cooperarmos com tudo o que temos, somos e intentamos, para o crescimento de seu Reino e manifestação da sua glória. Sobre este fundamento, a graça, também se assenta a misericórdia e compaixão. Quando realmente compreendemos a graça de Deus para conosco passamos a ser graciosos para com os outros. A comunhão e a mutualidade passam a ser base de nossos relacionamentos interpessoais. O exercício da tolerância, a derrubada dos preconceitos, a inclusão plena passam a ser um estilo de vida, uma forma de ser. A graça desenvolve em nós um sentimento de empatia para com os que sofrem, o que estão perdidos, que necessitam de serem ministrados. Perdão e paz, tanto para com os fora como os de dentro da Igreja. Quando a percepção graça se perde, o cristianismo assume uma mentalidade mundana. No lugar da dependência de Deus e seu amor adotamos a egolatria. Passamos a nos utilizar do cristianismo como um canal de auto-justificação religiosa. Partimos para um ritualismo frio, sem relacionamento com Jesus, que cauteriza nossa consciência e nos afasta do centro de sua vontade. Assim não há mais submissão. Não há mais dependência de Deus. Passamos a ter autoridade e poder sobre o Senhor e desenvolvemos uma postura arrogante, egoísta e ditadora, calçada pela ideia de que nós temos direito à plena satisfação pessoal. A adoração se perde como uma forma de vida, e passa a se resumir aos cultos no templo, e passa a ser apenas “cantação”, que expressa uma alegria eufórica, emocional e superficial, que vicia e nos impede de vermos a miséria espiritual que vivemos e como o Senhor está ausente de nós. O conceito de mordomia vira mesquinharia. Passamos a utilizar as coisas como emblema de nossa grande espiritualidade. Os bens materiais deixam de serem instrumentos de manifestação da glória de Deus e passam a ser divindades profanas em nosso meio. Idolatradas, amadas e reverenciadas. Templo, carro, prédio, dinheiro, poder, status denominacional, .... A misericórdia e compaixão dá lugar à arrogância e o exclusivismo. Não há mais tolerância para com o diferente, amor para com o perdido, perdão para com o que cai. A religiosidade passa a cobrar um moralismo falso, hipócrita, de quem não consegue olhar no espelho de sua alma e enteder que é pobre, cego e nú. De um grupo que acredita ser o protótipo da santidade divina, e por isso não consegue mais compreender o outro e suas falhas, suas dores, suas mazelas. O cristianismo sem a graça é apenas uma cadeia demoníaca, que aprisiona almas, tortura corações e destrói vidas. É uma gaiola que aprisiona pássaros cegos, que cantam sua liberdade por não poderem ver as barras que os prende. O nosso desafio é rompermos com este processo de perversão espiritual no qual somos envolvidos e a cada instante trazer à memória que não há mérito algum em nós, mas é a graça de Deus, manifestada de Cristo Jesus, que nos resgatou e justificou, e que dEle somos. Batalhando esta mesma luta, Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 17 de maio de 2013

É TEMPO DE INCLUIR!

A sociedade brasileira é vítima de um pecado que muitas vezes não admitimos: Discriminação. Quer seja de sexo, cor, etnia, regionalidade, classe social, grau de cultura, a discriminação sempre está presente. Nas piadas, nos ditados populares, atitudes inconscientes indo até a violência e o preconceito. Tiago nos alerta que “como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus não devemos fazer diferença entre as pessoas, agindo com discriminação” (Tg. 2.1). Este alerta nos direciona a um questionamento que incomoda. Somos uma igreja preconceituosa? Somos crentes preconceituosos? A descriminação, ou a parcialidade no relacionamento é uma atitude anticristã e constitui em pecado. Fechar-se em panelinhas, criando um ambiente hermeticamente fechado, onde ninguém mais tem acesso e quem está inserido tem todos os privilégios, não é uma característica de uma igreja que busca ser família. Para vencermos este pecado tão nocivo ao Corpo de Cristo, precisamos nos conscientizar dele, e entender que ele está presente. Não podemos manter uma venda nos olhos e não nos permitir sermos confrontados. Pense bem, o que te motiva a não aceitar certas pessoas. Para alguns a maneira como a pessoa se veste! Para outros o estilo de música que curte! Para outros sua condição social! Para outros sua moralidade! A falta de conscientização faz com que desenvolvamos uma atitude exclusivista da igreja. Então precisamos investir em um processo de inclusão. O ato de incluir implica em rejeitar todas as distinções artificiais, e valorizarmos nas pessoas mais do que a aparência externa. É preciso não ter medo de “gastar” tempo com os excluídos, e correr o risco de ser julgado como amigo de publicanos e pecadores. Quando valorizamos as pessoas, nosso coração se inclina para elas, e estamos dispostos a investir em suas vidas. Como igreja, precisamos permanecer fechados em nossas convicções bíblicas, doutrinas cristãs e princípios do Reino, mas como igreja precisamos ser abertos ao relacionamento com o mundo exterior, ás relações interdependentes que geram ambientes de solidariedade e graça! Lembre-se: A igreja é o único lugar no mundo em que ricos e pobres, homens e mulheres, escravos e livres, são tratados da mesma forma. Por isso ela é a família de Deus. E como seu membro precisamos também ser assim! Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 10 de maio de 2013

SENDO APRESENTÁVEL AO SENHOR 2 Tm. 2.15

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Geralmente quando vamos nos encontrar com alguém importante, nos preocupamos em estarmos apresentáveis. O arrependimento e a confissão de pecados nos torna aprovados diante de Deus Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Salmo 32.2-6 1- Cuide de seu caráter e integridade. Apresentar-se a Deus com uma vida reprovável é expor-se à sua condenação. O SENHOR é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações. Números 14:18 2- Deus não está mais interessado no que você faz ou no que você do que no que você é! Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração. I Samuel 16.7 3- Cumpra seu propósito diante de Deus. Sua obra te credencia ou te envergonha. Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, 2 Tessalonissences 1:11 4- Seja um hábil no uso da Palavra. Sua prática da palavra te leva à excelência espiritual. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Salmo 17.17 A única parte da Bíblia que em que você acredita é aquela que você põe em prática.

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