sexta-feira, 17 de maio de 2013

É TEMPO DE INCLUIR!

A sociedade brasileira é vítima de um pecado que muitas vezes não admitimos: Discriminação. Quer seja de sexo, cor, etnia, regionalidade, classe social, grau de cultura, a discriminação sempre está presente. Nas piadas, nos ditados populares, atitudes inconscientes indo até a violência e o preconceito. Tiago nos alerta que “como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus não devemos fazer diferença entre as pessoas, agindo com discriminação” (Tg. 2.1). Este alerta nos direciona a um questionamento que incomoda. Somos uma igreja preconceituosa? Somos crentes preconceituosos? A descriminação, ou a parcialidade no relacionamento é uma atitude anticristã e constitui em pecado. Fechar-se em panelinhas, criando um ambiente hermeticamente fechado, onde ninguém mais tem acesso e quem está inserido tem todos os privilégios, não é uma característica de uma igreja que busca ser família. Para vencermos este pecado tão nocivo ao Corpo de Cristo, precisamos nos conscientizar dele, e entender que ele está presente. Não podemos manter uma venda nos olhos e não nos permitir sermos confrontados. Pense bem, o que te motiva a não aceitar certas pessoas. Para alguns a maneira como a pessoa se veste! Para outros o estilo de música que curte! Para outros sua condição social! Para outros sua moralidade! A falta de conscientização faz com que desenvolvamos uma atitude exclusivista da igreja. Então precisamos investir em um processo de inclusão. O ato de incluir implica em rejeitar todas as distinções artificiais, e valorizarmos nas pessoas mais do que a aparência externa. É preciso não ter medo de “gastar” tempo com os excluídos, e correr o risco de ser julgado como amigo de publicanos e pecadores. Quando valorizamos as pessoas, nosso coração se inclina para elas, e estamos dispostos a investir em suas vidas. Como igreja, precisamos permanecer fechados em nossas convicções bíblicas, doutrinas cristãs e princípios do Reino, mas como igreja precisamos ser abertos ao relacionamento com o mundo exterior, ás relações interdependentes que geram ambientes de solidariedade e graça! Lembre-se: A igreja é o único lugar no mundo em que ricos e pobres, homens e mulheres, escravos e livres, são tratados da mesma forma. Por isso ela é a família de Deus. E como seu membro precisamos também ser assim! Pr. Ozias Lima Ribeiro

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