sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POR UMA VISÃO ALÉM DO ALCANCE!

Um cristão é alguém que tem uma nacionalidade especial: É cidadão do Reino de Deus. Isso significa que, por mais que ele permaneça em “solo estrangeiro”, é sua responsabilidade e privilégio manter o padrão, cultura e valores de sua nação de origem.
Como cidadãos dos céus somos desafiados a ter uma cosmovisão diferente. A vermos este mundo pelo prisma espiritual. A ter uma percepção além da ilusória “realidade” física, temporal e limitada que nos cerca.
A olhar em volta e ver o invisível, caminhando de forma resoluta na certeza de que há uma dimensão muito maior e mais importante que cerca todos os acontecimentos e vicissitudes da vida.
Assim podemos romper com o materialismo pagão que permeia nosso cristianismo e entender que não estamos aqui para angariar bens e patrimônio, pois eles não são o fundamental. São apenas instrumentos desse tempo que devem ser utilizados para exaltar e proclamar a glória de nosso Reino e de seu Rei.
Com este pensamento em mente podemos entender que “a nossa leve e momentânea tribulação não há de ser comparada com a glória que está preparada para nós em Cristo Jesus”.
Isto nos fará também entender qual a batalha que temos de enfrentar, e em que nível a guerra é travada. Dessa forma deixaremos de lutar contra nossos irmãos, contra os ímpios e suas atitudes iníquas, contra as instituições e suas tradições, para enxergar que, de fato, não temos de lutar não é contra sangue e carne, mas contra principados e potestades, as hostes da maldade nas regiões celestiais”. Pois uma vês definido isto, passaremos a utilizar as armas certas nos alvos certos e da forma certa.
Que possamos vencer o paradigma dos cinco sentidos, que nos mostram apenas uma percepção material da realidade, e desenvolvamos um discernimento espiritual. Que sobre nós recaia a oração de Elizeu por Geazi: “Senhor, abra seus olhos para que ele veja!”.
De alguém que também luta contra esta caixa de ilusões chamada de realidade humana e aspira cada vês mais visão dos céus,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CORRENDO O RISCO DE VIVER!

Viver é assumir riscos. Existem momentos na vida em que tudo dá errado. Os sonhos, expectativas e projetos, tão bem articulados se desfazem como um castelo de areia, sem que possamos fazer nada para impedir.
São problemas financeiros, dificuldades relacionais, doenças terríveis, violência gratuita, que batem à nossa porta, e nos deixa atônitos.
Esta é uma realidade que temos de enfrentar. Momentos em que compreendemos que viver é se expor a tais situações. Que não há, aqui, garantia de felicidade perpétua, calmaria constante ou uma vida isenta de tribulações.
Nesta hora tudo parece perder o sentido. A vida, como diz Jó, se torna insossa como a clara do ovo. É nesta hora que nos desmontamos. Percebemos nossa fragilidade, nossa fraqueza e compreendemos que nada somos, nada podemos.
Este sentimento de impotência nos leva a nos angustiarmos. Choramos, reclamamos, nos lamuriamos, e mergulhamos na autocomiseração.
É nessa instante que nos encontramos em uma intersecção. Uma encruzilhada, onde nosso destino será traçado, pois o próximo passo pode nos auxiliar a sairmos desta situação, ou nos mergulhar em um processo de autodestruição.
1) Podemos permitir que a situação arranque de nós a esperança, nos enchendo de amargura e rancor, com o sentimento de que a vida não é justa, e que Deus não nos ama. Esta atitude envenena a alma e rouba-nos a força para perseverar.
2) Podemos nos entregar nas mãos do Senhor com fé, crendo que, mesmo em meio a toda crise e tribulação, Ele ainda está no comando, e cuida de nós.
Eu te afirmo que não há nenhuma promessa de Deus nos garantindo isenção de dor, dificuldades ou perda, mas o Senhor garante que nestas horas sua graça nos susterá. Que Ele consolará o coração ferido, fortalecerá o pé vacilante e restaurará a alma enferma. Entregue seu caminho (mesmo o mais difícil e inacessível) ao Senhor, confia nele (apesar de todas as lutas e dificuldades) e o mais Ele fará.
De alguém que Compartilha dos mesmos dramas existências,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

O QUE É UMA IGREJA?

Uma igreja não é um templo. Argamassa, cimento, lajota não fazem uma igreja. Por mais bonita que seja a engenharia, por mais harmonioso os traços, por m ais solene o ambiente, o templo vai ser sempre um amontoado de materiais inanimados. Aplaca não o torna mais santo que qualquer outro lugar!
Uma igreja não é uma estrutura organizacional pragmática. Não é o fato de ter uma EBD, Uniões de Treinamento, Cultos Dominicais, Uniões Missionárias, que farão com que uma organização se torne igreja.
Uma igreja não é um conjunto de programações religiosas. Não são as atividades realizadas que formam a igreja. Culto, coro, canto, oração. Nada disso é igreja.
A igreja é um grupo de pessoas, regeneradas pelo Espírito Santo, mediante a Graça de Deus, pela fé em Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador!
A igreja é formada por pessoas. Pessoas que vivem e agem conduzidas pelo amor de Cristo, e por ele ministram uns aos outros e buscam evangelizar os perdidos, tendo em vista a glorificação do Senhor.
Dessa forma, mais importante do que o Templo, a Estrutura ou os Programas, são as pessoas. Pessoas é prioridade. Todo o resto serve apenas para que possamos ministrar às pessoas. É assim que exaltamos ao nosso Deus.
Há uma necessidade de aprendermos a nos relacionar. A compreendermos que um coração partido é mais urgente de ser tratado do que uma parede rachada, uma estrutura montada e do que um programa agendado.
Só somos realmente igreja de Cristo quando nos percebemos mutuamente como servos do Senhor Jesus, cooperadores de uma mesma obra e ministradores de nossos irmãos.
Com o desejo de caminhar para isto,
Pr. Ozias Lima Ribeiro.

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