segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CORRENDO O RISCO DE VIVER!

Viver é assumir riscos. Existem momentos na vida em que tudo dá errado. Os sonhos, expectativas e projetos, tão bem articulados se desfazem como um castelo de areia, sem que possamos fazer nada para impedir.
São problemas financeiros, dificuldades relacionais, doenças terríveis, violência gratuita, que batem à nossa porta, e nos deixa atônitos.
Esta é uma realidade que temos de enfrentar. Momentos em que compreendemos que viver é se expor a tais situações. Que não há, aqui, garantia de felicidade perpétua, calmaria constante ou uma vida isenta de tribulações.
Nesta hora tudo parece perder o sentido. A vida, como diz Jó, se torna insossa como a clara do ovo. É nesta hora que nos desmontamos. Percebemos nossa fragilidade, nossa fraqueza e compreendemos que nada somos, nada podemos.
Este sentimento de impotência nos leva a nos angustiarmos. Choramos, reclamamos, nos lamuriamos, e mergulhamos na autocomiseração.
É nessa instante que nos encontramos em uma intersecção. Uma encruzilhada, onde nosso destino será traçado, pois o próximo passo pode nos auxiliar a sairmos desta situação, ou nos mergulhar em um processo de autodestruição.
1) Podemos permitir que a situação arranque de nós a esperança, nos enchendo de amargura e rancor, com o sentimento de que a vida não é justa, e que Deus não nos ama. Esta atitude envenena a alma e rouba-nos a força para perseverar.
2) Podemos nos entregar nas mãos do Senhor com fé, crendo que, mesmo em meio a toda crise e tribulação, Ele ainda está no comando, e cuida de nós.
Eu te afirmo que não há nenhuma promessa de Deus nos garantindo isenção de dor, dificuldades ou perda, mas o Senhor garante que nestas horas sua graça nos susterá. Que Ele consolará o coração ferido, fortalecerá o pé vacilante e restaurará a alma enferma. Entregue seu caminho (mesmo o mais difícil e inacessível) ao Senhor, confia nele (apesar de todas as lutas e dificuldades) e o mais Ele fará.
De alguém que Compartilha dos mesmos dramas existências,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

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