terça-feira, 6 de dezembro de 2011

IGREJA! QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?

Tenho lido muitas coisas, de pessoas afirmando que a igreja é uma instituição humana, mundana e até herética. Acusam o desamor, a politicagem e manipulação de líderes, o apego às regras moralistas e o tradicionalismo como a prova clara de que a igreja é não somente obsoleta, como danosa à vida do cristão.
Segundo estes, tudo o que um cristão precisa é amar a Jesus e viver os princípios básicos do “cristianismo puro”, sem comprometimento, sem responsabilidade institucional em plena e total liberdade. O resto não passa de invencionice humana!
O que vai ditar os limites dessa total liberdade é a sua consciência pessoal, através de uma interpretação subjetiva da palavra. Assim, cada um constrói a sua própria imagem do que é ser um cristão. Isto parece muito bom, e seria, se nós não necessitássemos de um processo de aperfeiçoamento e maturidade que advém da comunhão do Corpo.
A igreja foi criada pelo Senhor Jesus, e pertence a ele. Ela não é perfeita, porque Jesus nunca a concebeu assim. Ela não foi instituída para ser o receptáculo para guardar pessoas boas, descentes e integras. Seu objetivo é servir de instrumento de aperfeiçoamento. Um local onde imperfeitos, vaidosos e egoístas pecadores interagem pela ação do Espírito em um processo de aperfeiçoamento.
Dessa perspectiva ela é totalmente necessária. É nela que aprendemos a nos relacionar, desenvolver nossa percepção espiritual. Na vida de Corpo cooperamos um com o outro na busca da maturidade espiritual. É ali que nos desenvolvemos.
Na igreja nós aprendemos a servir um ao outro. Que somos ministros, chamados para investirmos nossa vida, tempo e bens para a edificação do Reino do Senhor. Servimos ao Reino servindo aos nossos irmãos e à comunidade onde estamos inseridos.
Nessa estrutura projetada pelo Senhor ele coloca líderes, que chamados e capacitados pelo seu Espírito são instrumentos para o ensino, pastoreio e liderança da igreja. Instituídos com um propósito bem definido.
O que garante à igreja a capacidade de, mesmo formada por tantas pessoas imperfeitas, cumprir seu propósito divino e ser instrumento de Deus? A resposta é simples: A ação do Espírito Santo. A igreja é uma instituição divina por causa do Espírito Santo que age e ministra em seu meio.
É ele quem nos leva à conversão, nos inserindo na Igreja; é ele quem nos conduz à santificação, em uma busca de agradar a Deus. É por ele que podemos adorar ao Senhor de maneira verdadeira, e quem nos capacita a entendermos a vontade do Senhor, por meio de sua Palavra. É quem nos dá os dons necessários para servir. Quem gera em nós o fruto, que é conseqüência de nossa maturidade e é também ele quem nos capacita a vivermos em um só corpo. A igreja é a Igreja, porque o Espírito Santo de Deus é quem nos conduz na unidade necessária.
É possível ao indivíduo ser salvo sem pertencer a igreja, porém ele nunca será um crente maduro sem se inserir nela!
Pense nisto.
Pr. Ozias Lima Ribeiro

NATAL: QUANDOJESUS NASCEU?

Uma grande dúvida surge na mente de muitas pessoas quando se aproxima o natal: Será que Jesus nasceu no dia 25 de dezembro? O Novo Testamento não diz nada a respeito da data em que Cristo veio ao mundo. Dessa forma, tudo o que podemos fazer é especular a este respeito. Analisando o contexto geográfico e histórico da narrativa bíblica, o mais provável, é que o nascimento de Jesus seria mais facilmente situado em setembro ou outubro, mas isso não é de forma alguma conclusivo.
Quem cravou o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro foi o historiador cristão Julius Africanus, em 221 DC. Neste dia era celebrado o Festival do Sol Invicto, em comemoração a Mitra. A igreja cristã viu nela a oportunidade de propagar a mensagem da redenção e de angariar mais fiéis. Esta data perdura até os dias atuais.
A dúvida, então, permanece. Apesar da existência de pistas, todas incertas e truncadas, nada pode ser afirmado, apenas imaginado e deduzido. Isso, no entanto, não tira o significado do Natal, pois apesar da data não ser confiável, o acontecimento por ela representado continua a ser extremamente importante para os cristãos em todo o mundo.
Para o cristão o Natal é, então, a oportunidade de reafirmar sua fé e propagar a mensagem de redenção. Todo contexto de festas e expectativas servem para investirmos em vidas, como instrumentos da graça de Deus para cumprir seus propósitos para a igreja.
Enquanto alguns se desviam deste objetivo para discutir a questão da data, não percebem que o grande perigo não está ai, mas no consumismo desenfreado, na ganância e egoísmo pessoal, na entrega à glutonaria e bebedeira e na ausência de misericórdia e compaixão, que rouba o verdadeiro sentido do que comemoramos: Deus vindo a nós.
O nosso natal está no fato de Jesus ter nascido em nosso coração, em uma vida transformada pela presença do Espírito Santo, em um comprometimento de celebrar a graça de Deus e propagá-la em todo o tempo. O dia 25 de Dezembro é uma data propícia para, aproveitando o clima de festas e celebrações, apresentarmos esta mensagem ao mundo!
Um Feliz Natal com Propósitos!
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

UM DEUS CADA VÊZ MAIS DESCONHECIDO

Conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor é um desafio para cada servo. Saber sua vontade, seu querer, seus propósitos para nossa vida é parte fundamental no processo de buscar agradá-lo. Por isso que a falta de conhecimento leva o povo à destruição. Esse conhecimento é fundamentado no temor ao Senhor. Temor denota respeito, reverência, reconhecimento de autoridade.
Isso vêm do reconhecimento de quem é o Deus a quem servimos. A Bíblia utiliza muito a palavra "Tremendo", para se referir a Deus. Nesse contexto se destaca sua soberania, poder e grande glória. É um Deus que tem a capacidade de nos assombrar com seus atos poderosos, nos assustar quebrando toda e qualquer perspectiva humana para agir como quer e onde quer.
Esse Senhor não aceita ser moldado por nossas “caixinhas teológicas e denominacionais”, é maior que nossa percepção humana e destoa completamente de nossa lógica ou racionalização. É isso que faz com que Ele seja Deus. Alguns cristãos perderam a capacidade de se espantarem, se assombrarem, se embasbacarem com a ação poderosa do Senhor. Vivem no nível da mediocridade em que fé se consiste em postulados, ritos e cultos, onde podemos contemplar Deus emoldurado, semelhante à nossa vontade.
Esse Senhor não é um ser sem vontade própria. Como é fácil, nesse processo de religiosidade, perder de vista que o Senhor tem vontades e desejos que são soberanos e absolutos, e que não abre mão deles por ninguém. Muitos cristãos vivem um “relacionamento” com uma força cósmica acéfala e manipulável, que existe apenas para lhes satisfazer em todas as nuances de suas vidas. São crentes que buscam a felicidade pessoal, quando na verdade nós somos servos que devem buscar fazer o seu Senhor feliz. E no final de tudo ainda bater no peito e dizer: “Servo inútil eu sou, pois não fiz nada além do que era minha obrigação”.
Esse Senhor não se deixa manipular por emoções vazias. O Senhor é aquele que esquadrinha os corações, conhece as intenções e sabe do que está oculto no recôndito mais profundo de nossa alma. Não aceita adoração de lábios, até porque não são eles que manifestam a adoração integra e perfeita que ele exige. É quem antes da adoração aceita o adorador, antes da oferta atenta para o ofertante, antes do rito olha para a vida. Como Santo que é não compactua com o pecado e a iniquidade obstinada e impenitente. É aquele que ama o espírito quebrantado e aceita o miserável com misericórdia e graça.
Se este não é o Deus a quem você conhece, cuidado, avalie a quem de fato você tem servido. Conhecer ao Senhor não é cantar, pular, celebrar em um culto ou templo, mas sim ser surpreendido pela sua majestade e glória até nas coisas mais simples e ínfimas, reconhecendo sua presença e seu agir. É buscar entender sua vontade soberana e buscar adequar-se a ela, mortificando nossos desejos e sonhos, trasformando-os em instrumentos para a realização dos desejos e sonhos do Senhor. É viver no cotidiano de nossa vida de maneira tal que alegremos o coração do Senhor e exaltemos seu santo nome. Essa é minha luta diária, e espero que também seja a sua.
Um abraço,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A MENTALIDADE MUNDANA DO CRISTIANISMO

A base fundamental do cristianismo é a graça. A convicção clara de que não há mérito algum, moral ou espiritual, que nos garanta o acesso à salvação. Que só recebe a vida eterna aquele que reconhece sua pecaminosidade e uma dependência completa, plena, integral da misericórdia do Senhor.
Essa convicção é que nos empurra para a submissão ao Senhor. Nos move em atos de adoração e louvor. Nos conduz em um processo de amor por Deus que faz com que nosso desejo maior seja alegrar seu coração e fazer o que lhe agrada.
A certeza da fidelidade e cuidado do Senhor cria em nós um sentimento de satisfação e liberalidade. Entendemos que dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. É assim que se desenvolve a mordomia, de uma percepção da soberania divina, e do privilégio que é cooperarmos com tudo o que temos, somos e intentamos, para o crescimento de seu Reino e manifestação da sua glória.
Sobre este fundamento, a graça, também se assenta a misericórdia e compaixão. Quando realmente compreendemos a graça de Deus para conosco passamos a ser graciosos para com os outros. A comunhão e a mutualidade passam a ser base de nossos relacionamentos interpessoais. O exercício da tolerância, a derrubada dos preconceitos, a inclusão plena passam a ser um estilo de vida, uma forma de ser. A graça desenvolve em nós um sentimento de empatia para com os que sofrem, o que estão perdidos, que necessitam de serem ministrados. Perdão e paz, tanto para com os fora como os de dentro da Igreja.
Quando a percepção graça se perde, o cristianismo assume uma mentalidade mundana. No lugar da dependência de Deus e seu amor adotamos a egolatria. Passamos a nos utilizar do cristianismo como um canal de auto-justificação religiosa. Partimos para um ritualismo frio, sem relacionamento com Jesus, que cauteriza nossa consciência e nos afasta do centro de sua vontade.
Assim não há mais submissão. Não há mais dependência de Deus. Passamos a ter autoridade e poder sobre o Senhor e desenvolvemos uma postura arrogante, egoísta e ditadora, calçada pala ideia de que nós temos direito à plena satisfação pessoal. A adoração se perde como uma forma de vida, e passa a se resumir aos cultos no templo, e passa a ser apenas “cantação”, que expressa uma alegria eufórica, emocional e superficial, que vicia e nos impede de vermos a miséria espiritual que vivemos e como o Senhor está ausente de nós.
O conceito de mordomia vira mesquinharia. Passamos a utilizar as coisas como emblema de nossa grande espiritualidade. Os bens materiais deixam de serem instrumentos de manifestação da glória de Deus e passam a ser divindades profanas em nosso meio. Idolatradas, amadas e reverenciadas. Templo, carro, prédio, dinheiro, poder, status denominacional, ....
A misericórdia e compaixão dá lugar à arrogância e o exclusivismo. Não há mais tolerância para com o diferente, amor para com o perdido, perdão para com o que cai. A religiosidade passa a cobrar um moralismo falso, hipócrita, de quem não consegue olhar no espelho de sua alma e enteder que é pobre, cego e nú. De um grupo que acredita ser o protótipo da santidade divina, e por isso não consegue mais compreender o outro e suas falhas, suas dores, suas mazelas.
O cristianismo sem a graça é apenas uma cadeia demoníaca, que aprisiona almas, tortura corações e destrói vidas. É uma gaiola que aprisiona pássaros cegos, que cantam sua liberdade por não poderem ver as barras que os prende.
O nosso desafio é rompermos com este processo de perversão espiritual no qual somos envolvidos e a cada instante trazer à memória que não há mérito algum em nós, mas é a graça de Deus, manifestada de Cristo Jesus, que nos resgatou e justificou, e que dEle somos. Batalhando esta mesma luta,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

terça-feira, 17 de maio de 2011

APRENDA A VER O LADO BOM DAS COISAS

Você crê na soberania plena de Deus? Que ele tem controle absoluto sobre todas as coisas? Concorda também que a sua Palavra é a verdade, e que dessa forma “todas as coisas concorrem conjuntamente para o bem de quem ama a Deus”?
Pois a junção dessas verdades deveria ser fator determinante na nossa forma de ver a vida. Quantas vezes nos sentimos desanimados, frustrados, e abatidos por passarmos por lutas, dores e dificuldades.
Lembro-me da história de um conselheiro real que sempre via o lado positivo de tudo. O rei gostava muito de tê-lo por perto, pois ele sempre tinha uma afirmação tipo: “Bom, muito bom!”, por pior que fosse a situação. Por isso ele sempre acompanhava o rei em suas caçadas.
Um dia, em uma dessas caçadas, o rei sofreu um acidente, e perdeu um dos dedos. Impassível o conselheiro afirma: “Não se preocupe, majestade, isso é bom, muito bom!”. O rei, cheio de ira e dor o condena à prisão. E assim ele foi recolhido à cela e lá ficou.
Depois de algum tempo o rei saiu para caçar, e foi sozinho. Sem conhecer muito a floresta se perdeu, e caiu na mão de selvagens canibais e eles o prepararam para ser comido. Mas quando o Xamã veio inspecionar o prato principal, constatou a falta do dedo. Explicou para o rei que eles não poderiam comê-lo, pois a ausência de um membro o tronava impróprio para consumo. Pediu desculpas e o soltou.
No caminho de volta o rei percebeu que ter perdido um dedo realmente havia sido bom, muito bom. Então arrependido mandou chamar seu conselheiro. Lhe contou o que havia acontecido. Pediu perdão por tê-lo mandado para a prisão. Neste instante o conselheiro afirmou: “Não, meu senhor, me mandar para a prisão foi bom, muito bom”.
O rei se irrita novamente: “Como é que ser preso injustamente pode ser muito bom para alguém?”.
E o conselheiro explicou: “Se o senhor não tivesse me mandado prender eu estaria contigo na caçada ontem! E eu tenho todos os dedo...”
Pois é, precisamos aprender a entender que mesmo as coisas que aparentemente são ruins serão utilizadas pelo Senhor para nosso bem e para o crescimento do seu Reino.
Que Deus o abençoe,
Pr. Ozias Lima Ribeiro.

domingo, 15 de maio de 2011

DISCERNINDO O TEMPO

Todo hábil semeador sabe que o plantio deve seguir algumas regras fundamentais. O cuidado com a semente plantada (Cada um colherá exatamente o que plantar), com o solo onde está semeando (é o local propício para que a semente possa germinar, crescer e frutificar), e o tempo da colheita (olhe o campo e veja se já está pronto para a ceifa).
O plantio é um trabalho árduo. Geralmente que vai plantando o faz com esforço, em alguns momentos até em lágrimas. Mas o faz na certeza de que o momento de colher os feixes chegará.
Neste momento que estamos vivendo na PIBL é preciso que estas verdades venham à nossa mente. Estamos plantando uma boa semente em um terreno muito fértil. Esta plantação é fruto de um trabalho árduo e perseverante. São muitas as mãos e os corações que tem se despertado para cumprir seu ministério diante de nossa sociedade: Semear a palavra de Deus.
Porém uma outra regra que devemos ter em mente é a do tempo. Cada plantação tem o seu tempo exato para dar fruto, para produzir. Entre o plantio e a colheita existem etapas que não podem ser negligenciadas.
Após a semeadura vem o tempo do cuidado. É a fase de proteger a semente plantada, regá-la, acompanha-la. É preciso espantar os pássaros que querem comê-la, tirar os espinhos que buscam sufoca-la e proteger do sol causticante que quer queimá-la.
Depois vem o tempo do crescimento. O momento de fortalecer a mudinha, colocar escoras para seu frágil caule não se quebrar, fazer a dedetização, para que insetos não a mate. Nesse período o acompanhamento deve ser constante, para que o broto se torne forte e saudável.
Finalmente, então, depois desse trabalho contínuo e exaustivo, temos o momento da colheita. É a hora de recolher os frutos, celebrar a produção abundante e festejar a benção da multiplicação. É o milagre de ver a semente se reproduzir e produzir a 50, 100 por um.
Hoje estamos no período de plantar, de semear. Deus, por sua graça e misericórdia, nos tem dado de comer de algumas primícias, enquanto semeamos, mas a colheita de fato ainda está por vir. O que temos experimentado até agora é apenas uma pequena mostra do que virá.
Mas é preciso que respeitemos as leis da colheita. Precisamos nos esforçar e termos a paciência necessária para que a semente dê o seu fruto. Enquanto isso não desistamos de trabalhar. A obra é grande e há espaço para todos. Você já está envolvido nesse projeto de Deus para a PIBL?
Junte-se a nós na semeadura, e com certeza você irá se alegrar muito na colheita também.
Com amor,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 5 de maio de 2011

BUSQUE VIVER UMA VIDA COM PROPÓSITO

Conhecer a verdade é um ato libertador. A verdade arranca de nós os medos da ignorância e das superstições. Mina o pré-conceito e a resistência a idéias novas, mudanças, inovações.
Estamos terminando a Campanha de 40 dias com Propósitos. Neste projeto pudemos lêr e estudar na palavra de Deus o objetivo do Senhor para nossa vida. Só pode de fato ter uma vida plena e realizada quem sabe a razão pela qual foi criado. Ter a coragem de fazer o curso, discutir a questão e interagir nos grupos pequenos foi um sinal de maturidade, de busca, de interesse. Por isso você já está de parabéns.
Nesta jornada de descoberta do propósito de Deus para nós, aprendemos que fomos criados para trazer alegria ao Senhor, isto é Adoração; fomos formados para fazermos parte da família de Deus, isto é Comunhão; fomos gerados para sermos semelhantes a Cristo, isto é Discipulado; fomos moldados para servir, isto e Ministério; e fomos feitos para uma missão, isto é Evangelismo. Estes propósitos são bíblicos, claros e desafiadores.
Conhecer estas verdades é apenas o início de nosso processo. Agora é preciso prática-lo. Vivenciar na nossa vida, de forma integral, estes cinco propósitos. Direcionar nossas ações e reações, quer seja dentro ou fora do âmbito eclesiástico, como uma busca de realizar estes cinco objetivos.
Por isso, não se afaste da visão. Descubra qual dessas áreas na sua vida está deficitária e busque crescer nela. Avalie sua vida pessoal e pergunte-se: Estou vivendo de maneira tal que tenho alegrado a Deus? Estou desenvolvendo laços de amizade e mutualidade com a minha igreja a ponto de tê-la como minha família? Estou crescendo, aprendendo, me aperfeiçoando no caráter cristão? Estou servindo ao Senhor, à igreja e à comunidade, colocando à disposição do reino minhas aptidões, dons e talentos? Estou propagando, por palavras e atitudes, o evangelho da salvação e sido um canal para que pessoas sejam alcançadas pela graça?
Qualquer dessas perguntas que receba uma resposta negativa lhe mostrará sua área de fragilidade espiritual que precisa ser reforçada. Quanto mais respostas negativas, mais urgente é a necessidade de mudar sua atitude de cristão, de servo.
O desafio não é mudar a igreja, a estrutura, os departamentos, é mudar pessoas. Deus tem uma grande obra para realizar através de nós. Para isso é que nascemos. O desafio agora é viver uma vida com propósitos.
Com amor,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O DESAFIO DO EXERCÍCIO DA FÉ

Alguns acham que o objetivo de Satanás é minar a nossa fé, nossa crença, nossa esperança. Porém a realidade é que ele não precisa destruir a nossa fé. Basta apenas que a deturpe um pouco, tire do foco, a faça inoperante. Uma fé inoperante, que não é exercitada, que não produz resultado, que não dá fruto é morta em si mesma (Tg. 2.17).
Cada vez se torna mais complicado viver a essência do evangelho. Muitas são as tentativas do inimigo de nos desviar do caminho da Verdade. O orgulho religioso, a ausência de piedade, a preguiça em fazer a vontade do Senhor, são alguns fatores que tem servido de fundamento para a mortificação da fé.
Quando não temos uma intimidade verdadeira com o Senhor, e não nos colocamos na posição de servo pronto para servir, tudo o que sobra é religião. E não é isso que Deus quer de nós.
Somos chamados para proclamar o evangelho do Senhor e vivermos o seu amor e compaixão de tal maneira, que venhamos a ser testemunhas vivas de sua graça infinita.
Que possamos buscar mais do que apenas uma fé perdida e enterrada em nosso cristianismo pessoal e particular, mas sim desenvolver a fé que nos conduz a cumprirmos os propósitos de Deus em nossas vidas. Uma fé que nos faça verdadeiros e frutíferos discípulos de Cristo Jesus.
Que o Senhor assim nos conduza.
Com amor,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 28 de abril de 2011

MORRE O PR DAVID WILKERSON

Morreu nesta quarta-feira (27), em acidente de carro no Texas, o Pr. David Wilkerson, 79 anos. Fundador da Igreja de Times Square, em Nova Iorque, de acordo com uma fonte próxima à CBN News. Pastor Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério, aproximando-se de membros de gangues e viciados em drogas em Nova Iorque, como disse em seu livro, o best-seller A Cruz e o Punhal.
Wilkerson estava acompanhado de sua esposa Gwen. Ela foi levada para o hospital e os detalhes do acidente ainda não estão completos, conforme a CBNNews. Ela permanece em estado crítico. Ele deixa quatro filhos e 11 netos.
No dia de sua morte ele havia postado em seu blog um artigo em que fala sobre “quando tudo falhar”. Nele incentiva o enfrentamento diante de dificuldades, sempre com a firmeza na fé.
“Para quem vai pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: choro vai durar por algum escuro, noites horríveis, e em que a escuridão em breve você vai ouvir o sussurro do Pai: “Eu estou com você”, escreveu Wilkerson.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

MOLDADO PARA SERVIR

Quando Deus nos criou, ele nos deu características específicas, nos inseriu em um contexto próprio e nos guiou em experiências pessoais que talharam cada um de nós de maneira ímpar, única, incomparável.
O propósito disso é que cada indivíduo possui a capacidade e a missão de servir ao Senhor de forma pessoalizada. Sua vida é um poderoso instrumento de Deus para agir na vida das pessoas, manifestando a graça e a misericórdia dele. Somos as mãos, os pés, a boca de Deus na comunidade me que estamos inseridos, para ali refletir, através de nossas boas obras, a glória dEle.
Uma vês convictos de nosso papel como servo do Senhor é fundamental descobrir o que Deus quer que façamos. Em qual ministério devo servir, e como fazê-lo. Para entendermos isto é preciso que identifiquemos a realidade da comunidade em que estamos. Jesus desafia-nos “a erguer os nossos olhos e olhar os campos que estão brancos para a ceifa”.
Quando olhamos para as pessoas com o olhar de compaixão conseguimos perceber necessidades urgentes que precisam ser sanadas. Problemas sociais, financeiros, familiares. Solidão, vícios, imoralidades, angustias. Realidades que nos abrem a oportunidade e o desafio de servir. Amar ao próximo é um mandamento tão importante quanto amar a Deus. E quando amamos de fato demonstramos isso pela nossa forma de agir.
Lembre-se: Fomos moldados para servir, então sirvamos.
Com amor,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quarta-feira, 30 de março de 2011

VOCÊ FOI CRIADO PARA SE TORNAR SEMELHANTE A CRISTO

Nós não fomos alcançados pela graça de Deus apenas para termos a salvação e pronto. Desde o princípio, o plano de Deus tem sido fazer-nos à semelhança de seu Filho, Jesus. Restaurar em nós a sua intenção na criação: Então disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança (Gênesis 1:26ª).
Deus quer que nós desenvolvamos um tipo de caráter que nos identifique com o caráter de Jesus (Mateus 5:1-12, Gálatas 5:22,23, 1Coríntios 13, 2Pedro 1:5-8). Toda vez nos esquecemos que o caráter é um dos propósitos de Deus para nossa vida, nos tornamos frustrados pela situação que nos cerca.
Nunca se esqueça de que a vida não gira em torno de você! Você existe para os propósitos de Deus, e não o contrário. Por que Deus lhe proporciona um céu sobre a terra, quando ele já planejou o verdadeiro céu para você na eternidade? Deus nos dá o nosso tempo na terra para construirmos e fortalecermos nosso caráter para o céu.
Esta tarefa é obra do Espírito Santo. É ele que produz um caráter semelhante ao de Cristo em nós. Você não pode reproduzir o caráter de Jesus por seus próprios esforços. Decisões de Ano Novo, força de vontade e as melhores intenções não são suficientes. Somente o Espírito Santo tem o poder de realizar as transformações que Deus deseja para nossa vida (Filipenses 2:13).
É nosso desafio cooperar com o trabalho do Espírito Santo, aceitando as mudanças que Ele fará em nosso comportamento, nossa mente e nossos valores.
Para isso Deus usa sua Palavra, as pessoas e as circunstâncias para moldar você. Os três fatores são indispensáveis para o desenvolvimento do caráter. A Palavra de Deus supre a verdade que precisamos para crescer, os filhos de Deus suprem o apoio que precisamos para crescer e as circunstâncias suprem o ambiente que precisamos para pôr em prática as características de Cristo. Se você estudar e aplicar a Palavra de Deus, se reunir regularmente com outros crentes e aprender a confiar em Deus nos momentos difíceis, garanto que você se tornará mais parecido com Jesus.
Lembre-se: Tornar-se semelhante a Cristo é um lento e longo processo de crescimento. A maturidade espiritual não é instantânea nem automática; é um desenvolvimento que durará o resto de sua vida. Você é um trabalho em execução. Sua transformação espiritual, no que se refere a desenvolver o caráter de Jesus, durará o resto de sua vida, e mesmo assim não será completada aqui na terra. Ela só estará terminada quando você for para o céu ou quando Jesus voltar.
Jesus não morreu naquela cruz apenas para que pudéssemos levar vidas equilibradas e confortáveis. O seu propósito é muito mais profundo: ele quer nos tornar como ele, antes de nos levar para o céu. Esse é nosso grande privilégio, nossa responsabilidade direta e nosso destino final.
Pr. Ozias Lima Ribeiro

VOCÊ FOI CRIADO PARA SE TORNAR SEMELHANTE A CRISTO

Nós não fomos alcançados pela graça de Deus apenas para termos a salvação e pronto. Desde o princípio, o plano de Deus tem sido fazer-nos à semelhança de seu Filho, Jesus. Restaurar em nós a sua intenção na criação: Então disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança (Gênesis 1:26ª).
Deus quer que nós desenvolvamos um tipo de caráter que nos identifique com o caráter de Jesus (Mateus 5:1-12, Gálatas 5:22,23, 1Coríntios 13, 2Pedro 1:5-8). Toda vez nos esquecemos que o caráter é um dos propósitos de Deus para nossa vida, nos tornamos frustrados pela situação que nos cerca.
Nunca se esqueça de que a vida não gira em torno de você! Você existe para os propósitos de Deus, e não o contrário. Por que Deus lhe proporciona um céu sobre a terra, quando ele já planejou o verdadeiro céu para você na eternidade? Deus nos dá o nosso tempo na terra para construirmos e fortalecermos nosso caráter para o céu.
Esta tarefa é obra do Espírito Santo. É ele que produz um caráter semelhante ao de Cristo em nós. Você não pode reproduzir o caráter de Jesus por seus próprios esforços. Decisões de Ano Novo, força de vontade e as melhores intenções não são suficientes. Somente o Espírito Santo tem o poder de realizar as transformações que Deus deseja para nossa vida (Filipenses 2:13).
É nosso desafio cooperar com o trabalho do Espírito Santo, aceitando as mudanças que Ele fará em nosso comportamento, nossa mente e nossos valores.
Para isso Deus usa sua Palavra, as pessoas e as circunstâncias para moldar você. Os três fatores são indispensáveis para o desenvolvimento do caráter. A Palavra de Deus supre a verdade que precisamos para crescer, os filhos de Deus suprem o apoio que precisamos para crescer e as circunstâncias suprem o ambiente que precisamos para pôr em prática as características de Cristo. Se você estudar e aplicar a Palavra de Deus, se reunir regularmente com outros crentes e aprender a confiar em Deus nos momentos difíceis, garanto que você se tornará mais parecido com Jesus.
Lembre-se: Tornar-se semelhante a Cristo é um lento e longo processo de crescimento. A maturidade espiritual não é instantânea nem automática; é um desenvolvimento que durará o resto de sua vida. Você é um trabalho em execução. Sua transformação espiritual, no que se refere a desenvolver o caráter de Jesus, durará o resto de sua vida, e mesmo assim não será completada aqui na terra. Ela só estará terminada quando você for para o céu ou quando Jesus voltar.
Jesus não morreu naquela cruz apenas para que pudéssemos levar vidas equilibradas e confortáveis. O seu propósito é muito mais profundo: ele quer nos tornar como ele, antes de nos levar para o céu. Esse é nosso grande privilégio, nossa responsabilidade direta e nosso destino final.
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 24 de março de 2011

DEUS É SOBERANO! MAS VOCÊ É SERVO?

A soberania de Deus enfatiza um dos atributos naturais do Ser Divino. Ele é Senhor absoluto de todas as coisas. Governa tudo e todos debaixo de sua onipotente vontade. É o reconhecimento do domínio divino sobre todas as criaturas, eventos, circunstâncias existentes, desde as mais grandiosas às mais simples e efêmeras. Nada escapa do controle do Senhor. Todo cristão reconhece esta verdade. Ela está expressa na Bíblia de Gênesis a Apocalipse. Desde seu ato poderoso de criar o tudo que existe pelo poder de sua palavra, até o ápice da conclusão da história humana, Deus está exaltado, assentado sobre um trono de glória, dirigindo todas as coisas.
Ironicamente, nós não temos dificuldade em manifestar essa verdade. Reconhecemos o Senhor como soberano na natureza. Dominando sobre mares e montanhas. Conduzindo no balé cósmico as estrelas, planetas e astros. Cantamos com muita sinceridade que ele é Senhor sobre toda a terra. Sobre os designíos da humanidade e sobre os reinos. Porém quando somos desafiados a pessoalizar a soberania divina, encontramos um grande problema.
É difícil aceitar a soberania divina sobre a nossa vontade, nosso querer, nossa existência. Fazemos nossos planos, programamos nossos orçamentos domésticos, elaboramos nossos projetos baseados apenas em nosso querer e nossa vontade. Dificilmente paramos para pensar que o Senhor é dono da nossa vida, nossa família, nosso dinheiro, nossos bens. Há em nós uma resistência muito grande em nos submetermos aos propósitos de Deus.
Poucos são os que olham para o espelho da alma e perguntam com sinceridade: “Qual o sentido da minha existência? Por que eu nasci?”.
Nós fazemos parte de um projeto de Deus. Não vivemos para cumprir nossos projetos, mas sim os projetos de Deus para nós. Este é o nosso desafio existencial: Viver os propósitos do Senhor! Para isso é preciso que nos apliquemos a conhecer a Deus e sua vontade para nós. Aproximarmo-nos dele com submissão e humildade, mortificando nossos desejos pessoais e nossas vaidades. Nosso desafio é uma entrega total à vontade do Senhor. Uma entrega plena, para que ele nos use de acordo com seu querer. Desprendermo-nos de nosso materialismo egoísta, de nossos projetos individualistas e buscarmos viver sob a soberania divina.
Você tem buscado isto? Você faz parte do grupo que têm buscado viver como servo, que buscando
conhecer e satisfazer a vontade de seu Senhor.
Este é o nosso desafio.
Pr. Ozias Lima Ribeiro

FAZEMOS PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS

O projeto de Deus para nós e integrar-nos à sua família. Isto implica compreensão de que a igreja é um instrumento fundamental para que eu possa viver o plano de Deus para mim. É nesse contexto que o servo do Senhor aprende a conviver em unidade, a desenvolver compromissos de mutualidade e a relacionar-se de maneira íntegra e abençoada. Ninguém consegue se desenvolver como cristão sem romper com o sentimento egocêntrico e mesquinho que o pecado implantou no coração o homem.
A graça redentora de Jesus não nos deu apenas a salvação, mas nos restaurou a capacidade de sermos um só corpo, uma só família. Por isso que o grande mandamento tem uma dimensão vertical, nos apontando para Deus como Senhor, mas também possui uma dimensão horizontal, desafiando-nos a mar o nosso próximo.
Como membros de uma família, a igreja de Jesus, nós precisamos desenvolver laços de fidelidade e afinidade com ela. Somos responsáveis pela igreja na qual estamos inseridos. Um membro de uma igreja local precisa se comprometer de fato com ela, desfrutando dos privilégios, mas também cumprindo suas obrigações como parte da família.
Da mesma forma que qualquer membro saudável de uma família saudável, o cristão deve ver na sua igreja uma comunidade de amor e união. Problemas podem surgir, conflitos relacionais são realidades que não podem desagregar a família, mas que precisam ser trabalhados em um ambiente de perdão, acolhimento e maturidade. Este é o projeto do Senhor, que nós cresçamos como filhos de Deus através do relacionamento guiado pelo Espírito Santo.
Que cada um de nós estejamos comprometidos com isto. Que possamos proteger a igreja de divisões, contendas e intrigas. Que possamos assumir o compromisso de sustentar e manter os projetos da igreja com fidelidade e alegria. Apoiar e cuidar uns dos outros para que o nome do nosso Pai seja glorificado através de nossa comunhão.
Com amor,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

sábado, 12 de fevereiro de 2011

ONDE PRECISAMOS MUDAR?

Muitos ficam preocupados acerca da estrutura que iremos assumir sendo uma igreja movida por propósito. Querem saber o que vai ser tirado? Quais cargos vão desaparecer? Quais atividades serão extintas? Isto tem criado certa resistência acerca da transição que estamos vivendo. Esta resistência é fruto do medo e da incerteza.
Precisamos entender que o foco principal não está na estrutura. Ela não é o ponto de partida para mudanças,e sim consequência delas. A estrutura não deve definir quem somos, mas sim o contrário. Quem somos é o que definirá a nossa estrutura.
Quando falamos dos cinco propósitos de Deus para a igreja, na verdade estamos falando dos cinco propósitos para a vida do cristão. De um servo que individualmente assume o dever de fazer, de forma integral, a vontade de seu Senhor. E movido por este desejo, desenvolve atitudes que o conduzam a desenvolver-se de forma a servi-lo de maneira eficiente e completa.
Então nosso primeiro olhar não deve ser para a igreja, mas para cada um de nós. O questionamento que devemos fazer é: “O que Deus quer de mim?”.
Muitos passam décadas dentro da igreja em atividades, rituais, religiosidades, mas não conseguem compreender qual é o seu papel dentro dos projetos de Deus, qual a razão da sua existência.
A resposta está na Palavra. Jesus nos deixa o grande mandamento e a grande comissão, que fundamentam a nossa razão de existir. É para que cumpramos esta que missão somos chamados. Precisamos conduzir nossa vida de forma tal que sejamos servos maduros e preparados para vivermos os propósitos de Deus para nossas vidas.
Nesta caminhada eu preciso ser um servo que busque aprender e ensinar cada vês mais do Senhor, que viva relacionamentos íntegros e abençoadores, que desenvolva uma vida de testemunho e proclamação da graça de Deus, que celebre ao Senhor de forma plena e prática, que realize um ministério voluntário e frutífero para o Senhor.
É a união de pessoas com esta visão e compromisso que irá fazer com que a igreja se desenvolva em cumpra sua missão. Assim, a igreja movida com propósito é resultado da vida de servos que sabem quem são, qual sua missão e se esforçam para cumpri-la.
Seu conservo,
Pr. Ozias Lima Ribeiro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

UMA VIDA COM PROPÓSITO!

Janeiro já se foi e fevereiro se inicia. O tempo tem passado em um ritmo frenético. Muitas vezes nos acomodamos em uma rotina de agenda pessoal que não entendemos que nosso compromisso maior é com a agenda de Deus. Que não estamos aqui a passeio, mas há uma expectativa divina acerca de como iremos nos portar e como investiremos nosso tempo para cumprir o propósito de Deus em nós: Que sejamos adoradores verdadeiros, que vivam em comunhão, evangelizando os perdidos e discipulando os alcançados, através de um serviço efetivo e eficiente!
Dessa forma, janeiro é uma mostra de como será seu ano de 2011. Da maneira como você viveu até agora é que irá continuar vivendo. Por isso é urgente fazer uma avaliação do que você tem plantado, para entender também o que vai colher. Por isso se questione acerca de algumas coisas:
1) Você tem experimentado um crescimento espiritual? Hoje, você é um crente mais maduro, esclarecido e preparado do que quando começou o ano. Seu nível de relacionamento com Deus foi ampliado. Neste período você conquistou vitórias, à base de oração, jejum e leitura da Palavra, que te mostrou o quanto você é dependente de Deus e o quanto ele é fiel? Você tem algum testemunho para contar, nesse sentido?
2) Você impactou a vida de alguém neste período? Você foi uma influência positiva na vida de alguém? Quantas pessoas passaram por sua vida neste tempo! Muitas carentes de amor, de atenção. Algumas desesperançadas, outras soberbas e arrogantes. Todas sem saber que Jesus é a solução para suas vidas. A quem você falou disto? A quem você deu testemunho de sua fé, de maneira viva, clara e eficaz?
3) Você melhorou como pessoa? Neste período, como você tratou de seus relacionamentos? Você foi magoado, ferido e injustiçado! Você perdoou? Soube trabalhar a dor na alma sem permitir que ela te sufocasse, te obscurecesse? Conseguiu vencer a tendência de se vingar, de cortar relacionamentos, de matar pessoas no coração, agindo com compaixão em nome do amor de Jesus? Você magoou, feriu e injustiçou! Teve a sensibilidade necessária para entender o quanto machucou os outros, e se arrepender? Pediu perdão? Estendeu a mão? Confessou suas falhas e culpas, buscando a redenção e a restauração de laços relacionais partidos?
Neste primeiro mês, como você foi, servo de Cristo? Como você foi, “Luz do mundo”? Você atingiu o propósito de Deus para sua vida?
Ainda é tempo de concertar as coisas! De fazer o que é correto! De cumprir seu propósito! Basta tomar a decisão de mudar hoje! De assumir um compromisso com o Senhor e sua vontade. Mude agora a sua vida e viva com propósito.
Aceitando também este desafio,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POR UMA VISÃO ALÉM DO ALCANCE!

Um cristão é alguém que tem uma nacionalidade especial: É cidadão do Reino de Deus. Isso significa que, por mais que ele permaneça em “solo estrangeiro”, é sua responsabilidade e privilégio manter o padrão, cultura e valores de sua nação de origem.
Como cidadãos dos céus somos desafiados a ter uma cosmovisão diferente. A vermos este mundo pelo prisma espiritual. A ter uma percepção além da ilusória “realidade” física, temporal e limitada que nos cerca.
A olhar em volta e ver o invisível, caminhando de forma resoluta na certeza de que há uma dimensão muito maior e mais importante que cerca todos os acontecimentos e vicissitudes da vida.
Assim podemos romper com o materialismo pagão que permeia nosso cristianismo e entender que não estamos aqui para angariar bens e patrimônio, pois eles não são o fundamental. São apenas instrumentos desse tempo que devem ser utilizados para exaltar e proclamar a glória de nosso Reino e de seu Rei.
Com este pensamento em mente podemos entender que “a nossa leve e momentânea tribulação não há de ser comparada com a glória que está preparada para nós em Cristo Jesus”.
Isto nos fará também entender qual a batalha que temos de enfrentar, e em que nível a guerra é travada. Dessa forma deixaremos de lutar contra nossos irmãos, contra os ímpios e suas atitudes iníquas, contra as instituições e suas tradições, para enxergar que, de fato, não temos de lutar não é contra sangue e carne, mas contra principados e potestades, as hostes da maldade nas regiões celestiais”. Pois uma vês definido isto, passaremos a utilizar as armas certas nos alvos certos e da forma certa.
Que possamos vencer o paradigma dos cinco sentidos, que nos mostram apenas uma percepção material da realidade, e desenvolvamos um discernimento espiritual. Que sobre nós recaia a oração de Elizeu por Geazi: “Senhor, abra seus olhos para que ele veja!”.
De alguém que também luta contra esta caixa de ilusões chamada de realidade humana e aspira cada vês mais visão dos céus,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CORRENDO O RISCO DE VIVER!

Viver é assumir riscos. Existem momentos na vida em que tudo dá errado. Os sonhos, expectativas e projetos, tão bem articulados se desfazem como um castelo de areia, sem que possamos fazer nada para impedir.
São problemas financeiros, dificuldades relacionais, doenças terríveis, violência gratuita, que batem à nossa porta, e nos deixa atônitos.
Esta é uma realidade que temos de enfrentar. Momentos em que compreendemos que viver é se expor a tais situações. Que não há, aqui, garantia de felicidade perpétua, calmaria constante ou uma vida isenta de tribulações.
Nesta hora tudo parece perder o sentido. A vida, como diz Jó, se torna insossa como a clara do ovo. É nesta hora que nos desmontamos. Percebemos nossa fragilidade, nossa fraqueza e compreendemos que nada somos, nada podemos.
Este sentimento de impotência nos leva a nos angustiarmos. Choramos, reclamamos, nos lamuriamos, e mergulhamos na autocomiseração.
É nessa instante que nos encontramos em uma intersecção. Uma encruzilhada, onde nosso destino será traçado, pois o próximo passo pode nos auxiliar a sairmos desta situação, ou nos mergulhar em um processo de autodestruição.
1) Podemos permitir que a situação arranque de nós a esperança, nos enchendo de amargura e rancor, com o sentimento de que a vida não é justa, e que Deus não nos ama. Esta atitude envenena a alma e rouba-nos a força para perseverar.
2) Podemos nos entregar nas mãos do Senhor com fé, crendo que, mesmo em meio a toda crise e tribulação, Ele ainda está no comando, e cuida de nós.
Eu te afirmo que não há nenhuma promessa de Deus nos garantindo isenção de dor, dificuldades ou perda, mas o Senhor garante que nestas horas sua graça nos susterá. Que Ele consolará o coração ferido, fortalecerá o pé vacilante e restaurará a alma enferma. Entregue seu caminho (mesmo o mais difícil e inacessível) ao Senhor, confia nele (apesar de todas as lutas e dificuldades) e o mais Ele fará.
De alguém que Compartilha dos mesmos dramas existências,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

O QUE É UMA IGREJA?

Uma igreja não é um templo. Argamassa, cimento, lajota não fazem uma igreja. Por mais bonita que seja a engenharia, por mais harmonioso os traços, por m ais solene o ambiente, o templo vai ser sempre um amontoado de materiais inanimados. Aplaca não o torna mais santo que qualquer outro lugar!
Uma igreja não é uma estrutura organizacional pragmática. Não é o fato de ter uma EBD, Uniões de Treinamento, Cultos Dominicais, Uniões Missionárias, que farão com que uma organização se torne igreja.
Uma igreja não é um conjunto de programações religiosas. Não são as atividades realizadas que formam a igreja. Culto, coro, canto, oração. Nada disso é igreja.
A igreja é um grupo de pessoas, regeneradas pelo Espírito Santo, mediante a Graça de Deus, pela fé em Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador!
A igreja é formada por pessoas. Pessoas que vivem e agem conduzidas pelo amor de Cristo, e por ele ministram uns aos outros e buscam evangelizar os perdidos, tendo em vista a glorificação do Senhor.
Dessa forma, mais importante do que o Templo, a Estrutura ou os Programas, são as pessoas. Pessoas é prioridade. Todo o resto serve apenas para que possamos ministrar às pessoas. É assim que exaltamos ao nosso Deus.
Há uma necessidade de aprendermos a nos relacionar. A compreendermos que um coração partido é mais urgente de ser tratado do que uma parede rachada, uma estrutura montada e do que um programa agendado.
Só somos realmente igreja de Cristo quando nos percebemos mutuamente como servos do Senhor Jesus, cooperadores de uma mesma obra e ministradores de nossos irmãos.
Com o desejo de caminhar para isto,
Pr. Ozias Lima Ribeiro.

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