quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A SUPREMACIA DO AMOR!

A maior característica que um cristão possui é o amor. Maior até que a fé e a esperança!
Este é o laço que nos une de maneira plena. Saber viver este amor é uma necessidade prática. Isto significa que não se trata apenas de uma declaração, um sentimento ou uma emoção, mas sim da essência de nosso ser. Devendo conduzir nossas atitudes, intenções e sentimentos, cativos ao desejo irresistível de satisfazer a este amor.
Este amor é centrado na pessoa de Cristo. Para vivermos este amor de maneira plena é necessário compreendermos o amor de Cristo para conosco. Estar diante do Calvário, contemplarmos a humilhação e sofrimento do Deus-Homem por nós. Ter uma idéia desta dimensão sacrificial é o que permite nos derramarmos na presença de Jesus em verdadeira submissão.
Também este amor deve ser refletido em nossas atitudes relacionais. Quando nos descobrimos alvo de um amor tão intenso, apesar de nossas imperfeições e falhas, isto abre, obrigatóriamente, nossa visão em relação às outras pessoas.
Não existe amor por Cristo que não se reflita em amar e aceitar o outro como ele é. Quem disser que ama a Deus, deve amar o seu próximo. Uma coisa não existe sem a outra.
Creio que é neste ponto que a coisa se complica, pois amar ao próximo significa também ter atitudes praticas em relação a ele.
Fomos chamados para investirmos na vida do outra compreensão, perdão, misericórdia. A plantarmos bondade, benignidade e compaixão. Esta responsabilidade é mútua. Isto implica que ninguém pode ficar sentado, passivo, querendo ser apenas mero receptáculo deste amor. Ele exige que cada um se empenhe em vivê-lo. Em colocá-lo em prática.
Quando estivermos conscientes desta necessidade, não haverá mais mágoa, rancor, maledicência ou ciúmes, pois o amor norteará nossa percepção e reação acerca do outro.
Conseguiremos romper os preconceitos e julgamentos, pois o amor será o aferidor de atitudes. Minimizaremos os conflitos, brigas e traumas, pois o amor nos ajudará a entender, perdoar e esquecer as ofensas e os conflitos. Cuidaremos melhor uns dos outros e no envolveremos mais e ninguém se sentirá excluído.
Quando isto se tornar realidade poderemos investir nosso tempo mais em buscar o perdido, ensinar a palavra e proclamar a salvação, do que resolver conflitos entre irmãos.
Anseio por este dia, embora saiba que ele só chegará através de um compromisso pessoal e particular de cada um.
Até lá, que o Senhor nos continue tendo paciência e compaixão para conosco, por ainda não sermos o que Ele planejou para nós.
De quem está plenamente convicto de que também precisa se aperfeiçoar na arte de amar ao próximo,

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