quinta-feira, 19 de abril de 2012

O PECADO DO MAU USO DAS PALAVRAS!

As recomendações sobre o uso sábio língua no Novo Testamento não é direcionada ao ímpio, mas sim à igreja. Podemos detectar que neste ambiente havia a necessidade de se tratar de questões relacionadas com o mau uso das palavras.
Ao escrever aos efésios (4.29) Paulo enfatiza que não devemos usar “palavras torpes”. Imediatamente pensamos que se trata apenas de palavrões, palavras de baixo calão. Sei que existem ainda cristãos que precisam se libertar desse péssimo hábito, mas o termo não se restringe apenas a isso.
Na bíblia o contrário de torpe e é palavras que edificam, então torpe é aquilo que lança tropeço, que destrói. Dessa forma devemos ter cuidado para não usarmos palavras destrutivas (Tanto no âmbito moral como também emocional e relacional). O cristão é desafiado a reavaliar o que diz antes de abrir a boca e proferir as palavras. Às vezes criticamos o ímpio por sua obscenidade e imoralidade ao falar, mas não cuidamos que nós também, sem dizer um palavrão sequer, e estarmos incorrendo no pecado do mau uso da língua!
Outra recomendação que é feita, para a qual devemos estar atentos é “por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um ao seu próximo”. Não há dúvida a quem ele se refere como próximo, pois a razão de se falar a verdade é que porque “somos membros uns dos outros”.
Imagine um ambiente de igreja onde se torna comum usar palavras torpes, falar mentiras. É um ambiente em que as crises e conflitos relacionais se tornam constante. Sempre vai haver pessoas feridas e magoadas. Paulo desafia a igreja a “procurar guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4:3).
Não podemos nos esquecer que é responsabilidade nossa, sob orientação do Espírito Santo, guardar nossos lábios de proferir palavras que podem destruí vidas e desestruturar o corpo de Cristo.
Muitas vezes avaliamos o pecado alheio e nos esquecemos que Jesus afirmou: “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.
(Mateus 12:36-37)
Então irmão, prestemos muita atenção na maneira como utilizamos as palavras. Tiago é enfático quando afirma: Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã (Tiago 1:26).
Com amor, Pr. Ozias Lima Ribeiro

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