quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

VENCENDO A IGNORÂNCIA ESPÍRITUAL

O profeta Oséias viveu no reino de Israel, ao norte da Palestina, durante o reinado de Jeroboão II (Oséias 1.1; 2Reis 14.23-29).

O Reino do Norte experimentava um grande desenvolvimento econômico e financeiro. Porém era um período marcado pela apostasia e corrupção.

A corrupção do povo de Deus é tão grande que ele é tipificado pela mulher de Oséias, Gomer: Ingrata, adúltera e decadente. (v. 9.1)

A decadencia de Israel o afastou das promessas do Senhor e os conduzia à total destruição. A razão: Falta de conhecimento, geradora da ignorância espíritual que cria uma realidade que conduz à destruição. Estas características que se reproduzem sempre que os servos de Deus se afastam da intimidade e comunhão com seu Senhor e sua palavra:

1)Uma religiosidade fria e sem profundidade causava o amortecimento da consciência de maneira tal que eles não viam seu estado. (Os. 6.4b) Cegos guiando cegos, rumo à destruição.

Uma ausência de temor. Israel clamava o nome de Yhwh, mas estava comprometido com outros deuses. Dt 13.4; Sl 111.10.

Ausência de Integridade. Israel não vivia a prática da justiça e da equidade. (Os. 4.1,2)

É nesse contexto que Deus revela seus sentimentos para com o povo iníquo e pecador. Em meio à apostasia ele manifesta sua graça e misericórdia:

Deus que não desiste de amar. Utiliza-se da experiência de vida do profeta para abrir o coração e manifestar sua graça. (v. 14)

Deus oferece ao seu povo sua redenção: Um convite ao perdão e a restauração. (6.1-3). É um chamado ao arrependimento e à conversão. 14.1,2

Porém Israel não deu ouvidos ao Senhor. Quem é o sábio? (14.9)
Cerca de 40 anos depois de Oséias o reino do norte foi destruído pela Assíria.

Aprendemos com o profeta Oséias que conhecer Deus não é apenas desejar conhecê-lo, mas encontrá-lo em sua Palavra.

Conhecer Deus é amar Deus e, portanto, comprometer-se com a Palavra de Deus.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

SALMO 22: ENFRENTANDO O SILÊNCIO DE DEUS!

Embora este salmo seja interpretado como uma profecia messiânica (v. 16-18), ele expressa um momento vivido por Davi, que também é comum à todo servo do Senhor: O silêncio de Deus.

Ele é um brado de dor e de aflição de quem se encontra debaixo de provação e de sofrimento. Todos nós, quando estamos em angústia e aflição, podemos nos identificar com o conteúdo deste texto.

Nesta hora o silêncio de Deus nos apavora! Mete medo. Faz desesperar. - Por que Deus fica quieto quando mais chamamos por Ele?

Como conseqüência disso somos acometidos de uma baixa auto-estima. Poder, força e vigor desaparecem. O salmista Davi sente o mais inferior dos seres vivos. (v. 6-7). E quantas vezes nos sentimos assim, um verme, pequeno e indefeso.

Nestes instantes o medo e a angustia o assolam. Inimigos poderosos se levantam contra nós. Davi se sente cercado. Ele está totalmente indefeso. (v. 12 – 16). As metáforas utilizadas por ele são tremendas e assustadoras e revela aflição de sua alma.

São nestes momentos, que as circunstâncias nos impedem de ouvir o que Ele está dizendo e ver o que Ele está fazendo. É quando nos sentimos abandonados por nosso Deus (v. 1 e 2).

Como enfrentar o silêncio de Deus? Quando isso ocorre, é importânte mantermos firmes na fé e continuar nossa vida de oração e de confiança nEle. Mas como fazê-lo?

1) Em meio ao silêncio de Deus é hora de louvá-lo. (v.3,5)
A palavra louvor significa “ato de louvar, aplauso, elogio, Apologia de uma obra meritória”. Tem como antônimo “censura e crítica”.

Neste momento é fundamental relembrar a fidelidade do Senhor. Sua ação e poder em favor daqueles que o teme. Como afirma Jeremias: Trazer à memória aquilo que me dá esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se cada manhã. Grande é a Tua fidelidade! Fazer um memorial para nos lembrar que até aqui nos ajudou o Senhor. (Lm. 3.21-23, I Sm. 7.12)

2) Em meio ao silêncio de Deus lembre-se que você é um projeto divino. (v. 9-10). Pequeno, frágil e humano, porém formado desde o ventre e consagrado ao Senhor. Alvo do amor incondicional de Deus, fruto de sua graça e misericórdia. (Hb. 2.6-8, Is. 64:8,)

3) Em meio ao silêncio de Deus achegue-se a sua presença.
A expressão hebraica Rachaq é repetida duas vezes no texto: "estar longe, distante, ser removido, ir muito longe". Não permita que as circunstâncias te afastem do Senhor. A presença do Senhor é confortadora e restaura as forças. (Sl 145.18, Hb. 13,5, Is. 41. 9-10)

4) Em meio ao silêncio de Deus, olhe pela fé e veja ele está agindo soberanamente, e que a vitória virá, para que o nome dEle seja engrandecido e adorado. (v. 25-31)
É dessa forma que vamos entender que o Senhor está agindo e seu livramento está a caminho (v 20-24). Que o silêncio de Deus é aparente, pois ele continua dirigindo soberanamente a nossa vida.
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PROFETADAS E REVELAGENS

Existe um fenômeno herético que tem entrado na igreja de Cristo, fruto do misticismo carismático neo-pentecostal: O vaticínio, a entrega de mensagens particulares, da parte de Deus, a um cristão por meio de um emissário “super espiritual”.

Geralmente quem entrega a mensagem se considera um privilegiado divino, um arauto da vontade de Deus sobre a vida de terceiros, e coloca toda sua autoridade na afirmação de que quem falou foi o Senhor. Expressões de falsa modéstia, tipo: “Não olha o vaso, mas sim quem mandou!” são muito comuns.

Estas adivinhações são erroneamente chamadas de “revelação” ou “profecia”. Revelação (apocalipso), na bíblia, é o processo de Deus se manifestar ao homem, que se consumou na pessoa de Jesus Cristo e está plenamente registrada nas Escrituras Sagradas. Já profecia (pro+fetés) significa falar em lugar dê! Entregar a mensagem. Profetizar é proclamar as boas novas do Senhor.

Lembre-se que o relacionamento de Deus com seus servos se dá por meio de um único intercessor, Jesus Cristo, e pela sua Palavra, a Bíblia. Ninguém tem autoridade divina para exercer coação espiritual em nome do Senhor.

Um cristão autêntico deve primar por um relacionamento de intimidade com Deus, pela busca de sua vontade e de discernimento espiritual, para que possa entender qual é a vontade de Deus na sua vida (Rm. 12.1,2). É através deste relacionamento que Deus vai falar com o seu servo.

Eu creio no poder do Espírito Santo, e que ele utiliza-nos para cuidarmos uns dos outros, através da mutualidade do Corpo, mas não acredito nestas profetadas e revelagens!.

Qualquer um que chegue para um cristão para dizer: “Tenho um recado de Deus para você”, está afirmando três coisas básicas: a) Você não tem intimidade com Deus, pois senão Ele teria falado diretamente com você; b) Eu tenho uma intimidade maior com Deus do que você, pois ele falou comigo, c) Eu tenho autoridade espiritual sobre sua vida, pois Deus me mandou te falar isso. Isto se chama arrogância espiritual e quem a pratica ainda não conhece a forma de Deus agir e nem a sua Palavra.

Cuidado com os falsos profetas que se levantam no meio dos cristãos, que, com aparência de piedade, querem se tornar gurus de seus irmãos, oráculos santos e inquestionáveis, escondidos atrás do jargão: “O Senhor é que mandou falar!”. Estes só causam confusão e dissensão, sem cooperar em nada para a comunhão do Corpo de Cristo e sem produzir crescimento.

Que possamos agir com cautela e discernimento espiritual!

Com carinho,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

terça-feira, 4 de maio de 2010

E ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE ...

A cada dia me convenço mais de que estamos vivendo o ocaso da existência humana. Creio na “parousia”, na volta de Jesus. Creio que, quando isto ocorrer, todos teremos que comparecer perante o tribunal de Cristo, para darmos conta de tudo que temos feito: Quer seja bom ou mal!
Muitos já tentaram prever quando seria este retorno. Datas foram marcadas e pessoas se frustraram. Quem não se lembra da expectativa, e até terror, de alguns quando da virada de 1999 para 2000. Os ignorantes diziam: “Ta na Bíblia que de mil passará, mas a dois mil não chegará”. Não "tá" na Bíblia, e nós já passamos. Estamos em 2010. Agora todos se esquecem de Nostradamus, o autor da "profetada" e se voltam para o calendário maia, e as atenções se focam em 2012, a nova data do fim do mundo.
A Bílbia afirma que não nos compete ficarmos especulando acerca da data do retorno de Cristo e do fim da caminhada humana na terra, pois esta só quem sabe é o Pai. Porém Jesus falou de sinais. Sinais claros e evidentes de que este dia se aproxima.
Uma rápida leitura nos evangelhos e no Apocalipse nos darão um sentimento de contemporaniedade. Estarmos lendo o jornal de hoje, os fatos de agora.
Os desastres naturais, as violências e mortes, o egoísmo e a promiscuidade, a desesperança e a ausência de misericórdia em níveis nunca antes visto são marcas claras de que o dia se aproxima, mas são apenas o “princípio das dores”.
Neste contexto, a igreja tem um papel determinante: Ser fiel testemunha do amor e misericórdia. No entanto também foi predito que poucos serão os que permanecerão fiéis. O amor de quase todos tem se esfriado com o aumento da iniqüidade.
Pessoas afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus para transformar vidas. Contudo não vivem de modo diferente do resto do mundo. A cada dia os cristãos estão se tornando relativistas, consumistas, hedonistas. Seus corações estão votados para outros “tesouros” que não são eternos. De dinheiro a sexo, de racismo à realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam. Como afirma George Barna “A igreja está cada vez mais parecida com o mundo que ela pretende transformar”.
Enquanto muitos estão com discursos ufanistas, apresentando estatísticas que afirmam o crescimento espetacular de cristãos no mundo, a realidade sócio-cultural clama por verdadeiras testemunhas, que sejam sal da terra e luz do mundo.
Creio realmente que estamos nos dirigindo para o fim! Creio que precisamos estar preparados para viver, sofrer e morrer por amor a Cristo. Creio que, quem for fiel até o fim, herdará a coroa da vida.
Sê você também crê nisto, é hora de juntos refletirmos o amor de Cristo com integridade e responsabilidade.
Um abraço,
Pr. Ozias Lima Ribeiro.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA MUDANÇAS?

Todo organismo vivo passa por mudanças, adaptação, crescimento. Isto faz parte do processo evolutivo.
Em um mundo em constante ebulição, como o que estamos vivendo, é preciso ter um postura pró-ativa e não reativa. Analisarmos as tendências, nos contextualizarmos e nos adaptarmos, para poder cumprir o nosso papel com eficiência e excelência.
Mudança provoca resistências, principalmente quando se está habituado a fazer as coisas de um único modo. Toda mudança é traumática, quando não se está preparado para ela. Por não ter uma visão clara de para onde se vai e dos objetivos propostos, muitos medos e dúvidas surgem. As incertezas geralmente provocam reações contrárias, muitas vezes passionais. Porém as mudanças são necessárias.
Antes de se posicionar contra qualquer mudança há uma necessidade de se questionar o status quo, descobrir onde existem falhas, quais sistemas que não estão mais atendendo ao nosso propósito e missão, e ter coragem para modificá-los.
Isso não significa que a forma como as coisas foram feitas anteriormente estava errada, mas de repente não surte mais efeito, e é preciso ser revista.
Muitas vezes, com o objetivo de melhorar, algumas coisas precisam ser deixadas para traz, pois não possuem mais razão de ser.
Temos alguns valores fundamentais que precisam ser potencializados, para nos desenvolvermos como igreja:
•DISCIPULADO: Baseado em Modelo e Orientação Pessoal e Valores moldados.
•OS DONS ESPIRITUAIS: Usado por todos para edificar outros.
•EVANGELISMO: Através do relacionamento. Amizade é uma rede que pega muitos peixes.
•COMPROMISSO: Aumentar o Reino e a Unidade através da mutualidade.
•VIDA DE ORAÇÃO: Constante; Fortemente enfatizada.
•COMUNHÃO: Contínua, como investimento de vida conjunta para o Reino.
•EXPECTATIVA PARA OS MEMBROS: Ministrar uns aos outros; Servir e exercer mordomia com todos.
É em torno desses valores que precisamos nos adequar, mudando o que precisa ser adaptado, tendo sempre em mente cumprir a nossa missão como igreja de Cristo.
Para isto, abra sua visão, desarme-se de preconceitos. Este processo tem muito mais possibilidade de atingir êxito quando todos participam, questionam e cooperam, em harmonia e unidade, visando a glória de Deus.
Lembre-se: Não se pode esperar resultados diferentes fazendo as coisas sempre do mesmo jeito. Mudar é preciso. Você está preparado para mudanças?
Com amor,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ONDE ESTÁ O SEU TESOURO? Mateus 13:44

Quando se fala em tesouro vem à mente algo precioso, de valor, pelo qual vale à pena envidar esforços, sacrificar tempo e recursos, arriscar a vida, para adquiri-lo.
Em um mundo consumista como o nosso, cada pessoa tem a liberdade de definir o seu tesouro, aquilo que lhe é precioso. Geralmente é algo que possa nos trazer prazer, bem estar, segurança e comodidade.
Nossa geração é ensinada a buscar viver tudo isso aqui e agora. A investir tudo numa busca incessante, que nunca é satisfeita, pois sempre há algo novo e melhor a se granjear.
Não é à toa que o cristianismo moderno tem refletido, na vida do cristão, esta busca por uma satisfação egoísta, material, hedonista, que o Senhor é “obrigado” a satisfazer.
Na maioria das vezes, perdeu-se totalmente os princípios e valores que fundamentam o relacionamento com Cristo, como conversão, santidade, amor, misericórdia, humildade, compaixão, arrependimento.
Jesus afirma que “onde estiver o nosso tesouro, ali estará o nosso coração. Como nosso coração estará posto no Deus eterno, se nosso tesouro não está na promessa da eternidade, na redenção, no relacionamento pessoal com Ele?
Como se firmar em princípios éticos do reino enquanto buscamos nossa satisfação nos padrões corrompidos deste mundo?
Para muitos falar em um tesouro no céu, na cidade eterna, no paraíso que está após a morte, é uma esperança vazia e perda de tempo. Um mero escapismo religioso.
Querem o aqui, o agora. Trocam de bom grado o pão das “bodas do cordeiro” por qualquer Big Mac gorduroso. Toda a eternidade de adoração por alguns segundos e êxtase, prazer e gozo. As “ruas de ouro” por qualquer canto obscuro, onde possam fazer o que lhes “der na telha” sem ninguém os perturbar.
Este tipo de cristianismo não é redentor, não produz esperança e não gera vida. É um visgo religioso que engana e aprisiona a alma dos tolos. Que rouba, mata e destrói. Estes que o segue, são os que engrossarão as fileiras dos milhares que, após militarem exaustivamente em prol de uma religiosidade ritualista e vazia, ouvirão do Senhor no dia do juízo: “Apartai-vos de mim para o fogo eterno, pois não vos conheço!”
Lembre-se: Cada um dará contas de si! Avalie seu compromisso com Cristo. Reveja seus valores. Confronte o seu caráter. Busque granjear tesouros no céu.
Que possamos trilhar juntos esta busca pelo tesouro que realmente vale a pena, a vida eterna.
Com amor,
Pr. Ozias Lima Ribeiro

quinta-feira, 22 de abril de 2010

UNIDADE NA DIVERSIDADE!

Este tema é fundamental para vivermos a integridade da comunhão cristã: “A UNIDADE NA DIVERSIDADE. Ele trás dois conceitos que muitas vezes na estrutura relacional são tidos como antagônicos, paradoxais, mas que no meio da igreja precisam e devem harmonizar-se em uma realidade viva e eficaz.
Unidade significa concórdia, conformidade, padrão. Já diversidade quer dizer aquilo que é diferente, variado, dessemelhante.
Geralmente aceitamos o que é igual e rejeitamos o que é diferente. Nos relacionamentos narcisistas tendemos a “achar feio o que não é espelho”, como diz Caetano Velloso!
Viver a unidade na diversidade significa descartar a uniformidade como padrão nas relações entre as pessoas. Devemos resistir à tendência de tentar colocar todos dentro da mesma fôrma pois assim matamos a individualidade, a pessoalidade, a identidade das pessoas, tornando-as caricaturas daquilo que Deus criou.
Reconhecer e reforçar a necessidade da valorização da contribuição de cada um, com sua personalidade, posicionamentos pessoais e cultura particular é que garante a vitalidade e a multiplicidade da igreja. É o espírito de cooperação, o princípio da coletividade, é se opor a toda forma de exploração e castração que existe neste mundo, e que muitas vezes reproduzimos na igreja.
Diversidade não significa divisão; significa que existem diferentes dons, e esses dons devem ser usados para a unidade da igreja. Que existem diferentes personalidades e que precisamos aprender a respeitá-las. Afinal, o mesmo Espírito que distribui os dons nos capacita a trabalharmos juntos para o fortalecimento e a edificação da igreja de Deus.
Cada um tem sua história, suas características pessoais, sua personalidade, suas qualidades e defeitos, seus vícios e manias. No entanto é nesta diversidade que o princípio do amor pode nos unir, pode somar e multiplicar nossas forças.
Alguém já disse: “A diversidade na família humana deveria ser a causa de amor e harmonia, assim como o é na música, onde muitas notas diferentes se harmonizam a fim de produzirem um acorde perfeito”.
Deus nos fez diversos, e nos utiliza de maneira uma, para através de nós, proclamar sua glória à humanidade.
Comprometido com a visão, aceitando a responsabilidade dada por Deus, coloque suas características pessoais a serviço do Senhor. Aceite e seja aceito. Integre-se e coopere para que possamos verdadeiramente ser Corpo de Cristo.
Ozias Lima Ribeiro

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A BASE PARA UM CRISTIANISMO AUTÊNTICO

A Bíblia é a Palavra de Deus. Divinamente inspirada, ela é a manifestação da vontade de Deus para a vida do homem. Desta forma a Bíblia possui suficiência, isto quer dizer que, de posse do Livro Sagrado o homem não precisa de nenhum outro tipo de revelação que venha lhe mostrar o querer de Deus para sua vida.
Também as escrituras servem de baliza, de pedra de toque, que nos permite aferir a veracidade de qualquer experiência pessoal, por mais fantástica que possa parecer.
Nas palavras da Bíblia o homem encontra os meios através do qual ele pode ser aperfeiçoado. O conforto no momento de dor, o alento no momento de angustia, a motivação no momento de desanimo e a certeza nos momentos de dúvidas.
Ninguém que tenha ido até as Escrituras com um espírito de humildade e reverência saiu sem resposta.
Ela torna o ignorante mais sábio que os doutores, o necessitado mais rico que os milionários, o simples mais prudente que os astutos.
Através da Palavra o pecado é vencido, as tentações são resistidas e o inimigo é derrotado.
Um cristão que não ama a Palavra, não a estuda e nela não medita não pode ter uma vida cristã equilibrada. Não tem firmeza doutrinária e não pode conhecer à Deus.
Quando não se tem prazer na lei do Senhor, é impossível manter a integridade e a firmeza de caráter.
Creio que você concorda com estas colocações, até porque cada uma delas e calçada com o testemunho da própria Escritura Sagrada, porém eu gostaria de questionar:
1) Você tem lido a Palavra e meditado nela?
2) Você tem investido em estudar a Palavra e aprender mais acerca de Deus?
3) Você tem vivido o que a Palavra ensina, sendo praticante desta verdade?
Meu amado irmão, sem ler, estudar, meditar e praticar a Palavra do Senhor você pode até ser membro de uma igreja, pode até passar por “experiências místicas”, mas nunca será o cristão maduro e preparado que Deus deseja usar para sua honra e glória.
De alguém que também necessita a cada dia de praticar estas verdades.
Pr. Ozias Lima Ribeiro.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O QUE HÁ DE NOVO NO ANO NOVO?

Passa ano e sai ano e tudo continua seguindo o mesmo ciclo. Entra estação, sai estação, passa dia, noite, outro dia, outra noite, e, como afirma o sábio: Não há nada de novo debaixo do céu, e sobre a terra.
A expectativa do ano novo, como uma data mágica, cabalista, onde as coisas, por si só, serão transformadas, restauradas, renovadas, só leva à frustração. Muitos apelam para as “simpatias” de ano novo. Inúteis, fúteis e vazias.
Se realmente desejamos uma mudança no ano novo é preciso que esta mudança ocorra em nós. Mudança de atitude, mudança de valores, mudança de mente.
Chega de procrastinação, inércia e alienação. Chega de transferência de responsabilidades? Chega de esperar o “acaso vá me proteger, enquanto eu andar distraído”!
Deus quer impregnar nossas vidas de novidades, de renovações, de transformações, para isso é preciso que tomemos a decisão de ouvi-lo e segui-lo. (Rm. 11.1-2)
É hora de começarmos hoje uma nova rotina em nossas vidas. Só viverá o novo, aquele que se fizer novo. Parafraseando o poeta: “Mudar é preciso, viver não é preciso”! Um abc e boas mudanças.

domingo, 3 de janeiro de 2010

FÉRIAS COM DEUS OU FÉRIAS DE DEUS?

Depois de um ano de trabalho, nada melhor que as merecidas férias de fim de ano, afinal isso lembra verão, descanso e lazer. Janeiro chega, e com ele férias escolares e viagens programadas.
A maioria chega nesta período completamente esgotados. Esse esgotamento ocorre nas três áreas : física, mental e espiritual.
Muitas vezes somos exigidos de forma tão vigorosa fisicamente que o corpo fica arrasado. Isto tem conseqüências sobre a mente e certamente também sobre a parte espiritual.
Outras vezes, e isto depende da nossa atividade, a mente é exigida tanto que afeta o corpo também e em conseqüência o nosso espírito. Já outras atividades exigem tanto do “coração e do espírito”, deixando-nos arrasados nesta área.
É mais do que evidente que em nossos dias realmente precisamos de férias, precisamos de descanso e precisamos recarregar as nossas baterias. Todos precisam de parar um pouco e se divertir sem pensar nas preocupações do dia-a-dia. Certamente que, mesmo se tratando de pessoas que servem à Deus e à Igreja, precisamos também fazer uma parada obrigatória para descansar.
Porém, isso não significa férias também do nosso relacionamento com Deus. Devemos aproveitar esse momento mais agradável, e nos aproximarmos mais de Deus em um local tranqüilo e bonito para o nosso desfrute e lazer, e para a glória Dele.
São muitas opções para relaxar durante as férias, desde praias, montanhas, roças, shoppings, ou até ficar em sua casa mesmo e aproveitar o mês de descanso tranqüilo, com a família.
Este ano o verão promete ser um dos mais quentes dos últimos anos. Isto é promessa de muito sol, mar e piscina. Sem dúvida os lugares mais badalados e também procurados são as praias e os clubes aquáticos. Será que estes lugares nos proporcionam descanso e restauração física, mental e espiritual que um cristão deve buscar? É um ambiente em que corre solta a sensualidade em todas as formas, ela parece ser o fator principal nestes “locais de férias” e, por que não dizer, em estímulos sexuais? Por isso é importante sempre relembrar que, neste verão, santidade é o padrão da moda cristã. Praia e piscina são ótimas pedidas, porém é o ambiente onde o cristão deve se utilizar de muito discernimento e maturidade espiritual.
Não utilize o calor como justificativa para portar-se de forma indecente. Trajes curtos e sensuais não combinam com o guarda-roupa de alguém (re) vestido do Espírito.
Seja sábio é utilize seu momento de descanso para ter férias com Deus e não férias de Deus. Aproveite o tempo para ler a Bíblia, meditar nas coisas que o Senhor faz, contemplar sua presença em meio ao retiro da rotina estressante. Leia um bom livro. Veja um filme edificante. Não falte aos cultos. Faça o devocional em família. Enfim, aproveite o máximo de suas férias junto com o Senhor.

2010: RETROSPECTIVAS E PERSPECTIVAS

Estamos chegando ao fim do ano. Um momento de refletir acerca de como passamos o ano de 2009, e o que projetamos como meta para 2010.
Infelizmente essa é a época em que a maioria das pessoas, que realizam nada com suas vidas, se entopem de expectativas irrea-listas acreditando que algum ritual mágico como pular onda, comer semente de uva ou qualquer outra coisa magicamente mudará seu futuro, sem a necessidade de deixarem de ser displicentes ou procrastinadores.
E as previsões de ano novo? Cada uma mais ridícula que a outra, numa tentativa de antever o que irá acontecer no ano que se inicia. Infelizmente ninguém guardou as previsões para 2009. Seria interessante, e revelador, se o final do ano não fosse o momento de se tentar adivinhar o futuro, mas sim de avaliar o passado. Esses “videntes” famosos seriam envergonhados e desmasca-rados. Porém isso não seria bom para ninguém da mídia, afinal é missão deles vender mentiras e ilusão.
Mas, e quanto a nós, servos do Senhor, que tipo de reflexão este momento nos traz?
O final de ano é uma oportu-nidade impar que Deus nos dá para refletirmos sobre nossas ações, atitudes e caminhos percorridos no ano em que se encerra. Em momentos como estes, vale a pena relembrar da oração de Davi: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho Eterno”. (Salmos 139:23-24)
Sei que geralmente as pessoas estão muito mais preocupadas com o que poderão conquistar no novo ano, do que em pedir a Deus que perscrute as profundezas do ser. Davi, ao compor este belíssimo salmo preocupava-se em descortinar sua vida diante do Senhor, até porque, ele sabia que pra ser bem sucedido na vida é indispensável andar nos caminhos do criador.
E você, tem orado ao Senhor, pedindo que ele o sonde? Tem aberto o seu coração para o Espírito Santo permitindo assim que ele o ensine no caminho que se deve andar? Não perca esta oportunidade, ouça a voz de Deus, deixe que ele o corrija e convença de seus maus caminhos, aproveite a ocasião e deixe na divisa do tempo condutas e comportamentos que prejudicam sua saúde espiritual. Deixe em 2009 a amargura, mágoa, inveja, ciúme, maus hábitos, mau humor, a fofoca, rabugice e tantas outras coisas mais. E entre em 2010 disposto a viver a vida numa dimensão santa, pura e reta diante do Senhor.
Na verdade, ao adentrar em 2010, devemos fazê-lo na perspectiva da mudança. Sonhos, metas e objetivos devem fazer parte de nossos projetos e expectativas. No entanto, é indispensável que neste momento da existência cada um de nós se preocupe com aquilo que Deus diz e pensa a respeito da gente.

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